brinquedão

Como escolher os brinquedos para o playground externo?

Crianças tem muita energia e não é atoa que estão o tempo todo atrás de brinquedos e brincadeiras! Se em casa elas adoram esse momento, na escola não é diferente.

Além de fazer parte do lazer, é nítida a importância das brincadeiras no aprendizado e no desenvolvimento cognitivo, motor e social da criança. Tornando essenciais as escolhas dos brinquedos usados em Playgrounds. Pensando em te ajudar na missão de montar um local divertido, seguro e educativo, separamos algumas dicas nesse post 🙂

Qual material escolher?

Em primeiro lugar, o parquinho em área externa é ideal para que as crianças se divirtam e gastem bem o seu tempo e energia. Porém, para construir um playground ao ar livre, é necessário prestar atenção a alguns detalhes. Em outras palavras, para garantir segurança e bem-estar para as crianças.

Madeira, plástico, ferro… as opções são muitas! Mas, por se tratar de uma área exposta a mudanças climáticas, a escolha do material, bem como a faixa etário dos alunos, é algo bem importante.

Brinquedos de plástico

Os brinquedos de plástico costumam ser bem ergonômicos, coloridos e lúdicos, assim, perfeito para as crianças brincarem. Além disso, apresenta menores riscos de acidente, visto que não tem farpas, lascas e não enferrujam. Por isso, no caso de uma área externa com cobertura, os brinquedos de plástico são os ideais, pois absorvem muito calor.

brinquedão

Brinquedão

Brinquedos de madeira

Já para as áreas que ficam totalmente ao ar livre, os brinquedos de madeira garantem segurança e resistência. Do mesmo modo que a madeira ajuda a melhorar a vida útil do parquinho, pode também ser um brinquedo que as crianças se “arriscam” mais e testam a coordenação motora.

patio externo

Parquinho com área verde e brinquedos de madeira

brinquedos de madeira

Playground com brinquedos de madeira

Brinquedos metálicos

Contudo, e embora seja o tipo de brinquedo mais resistente e duradouro, os brinquedos metálicos não são aconselháveis para o uso das crianças menores, costumam ser indicados para crianças a partir dos 10 anos, pois é um material que esquenta, pode ficar escorregadio quando molha e podem enferrujar.

Além disso, é importante ressaltar que brinquedos com esse material (principalmente quando localizados no litoral) precisa estar com a manutenção em dia, para evitar oxidações e danos que podem causar acidentes.

Segurança

Por isso, através do brincar, ela desenvolve elementos fundamentais na formação da personalidade. Visto que, experimenta situações, organiza suas emoções, processa informações e constrói autonomia. Por se tratar de um local para crianças, a segurança é um dos pontos mais importantes ao montar um playground.

Além de se atentar aos quesitos mais óbvios como material e faixa etária, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) também possui alguns requisitos para ajudar a prevenir problemas. Alguns deles, são:

  • calcular a distância entre os brinquedos;
  • programar manutenção periódica;
  • estabelecer regras de uso;
  • cuidar do acabamento;
  • fazer vistoria dos equipamentos;
  • deixar um responsável supervisionando as atividades;
  • instalar o piso adequado.

Adotar medidas preventivas é essencial para evitar a ocorrência de acidentes causados por negligência na manutenção ou por outros motivos que podem responsabilizar a escola criminalmente.

Ademais, É fundamental que o playground seja atrativo para as crianças. Assim, as cores, o formato, a área livre e o que há em volta também precisam encantar os pequenos.

 

arquitetura

4 soluções de arquitetura que auxiliam no aprendizado

Quando falamos de um projeto para instituição educacional, precisamos pensar em soluções de arquitetura para auxiliar no processo de aprendizagem. Por isso, os projetos precisam ser direcionados, principalmente, pelo lado funcional aliado ao estético.

Pensando nisso, preparamos 4 fatores que diminuem o aprendizado em sala de aula e poderiam ser resolvidos com simples soluções de arquitetura.

1- Conforto ambiental

Começando pelo conforto ambiental, ele consiste em não somente priorizar a estética, mas também, proporcionar boas condições ambientais para que todos possam realizar suas atividades. Nele, englobamos o conforto acústico, térmico e lumínico do espaço.

O conforto acústico diz respeito aos sons externos (que podem adentrar o ambiente escolar) e a reverberação do som no próprio ambiente. Já o térmico, diz respeito ao calor ou frio excessivos que podem atrapalhar o aprendizado e desempenho dos alunos. E, por último, mas não menos importante, o lumínico, que diz que todas as instituições devem ter boa iluminação tanto natural como artificial e na quantidade adequada.

soluções de arquitetura que auxiliam no aprendizado

Brises utilizados na fachada

Os brises são um exemplo de solução lumínica e térmica; Nesse caso da imagem, por exemplo, eles podem ser fixos ou articulados. Isso porque nas áreas de sala de aula ou salas administrativas, os articulados permitem a regulagem para entrar mais ou menos luz. Já os fixos, ficam em áreas de quadra, por exemplo, pois não precisam ser regulados com frequência.

Desenvolver soluções para o conforto ambiental da instituição é um processo bastante relevante, já que cada vez mais os pais procuram escolas que pensem nos alunos, que se colocam a disposição e oferecem o melhor que uma instituição de educação tem para oferecer.

Você pode ler mais sobre conforto ambiental no nosso post: O que é Conforto Ambiental e qual sua importância na educação.

2- Mobiliário

Pensar no mobiliário adequado significa levar alguns pontos em consideração na sua escolha final. Os principais  são: a faixa etária dos alunos, a proposta pedagógica da escola e o orçamento disponível. A partir disso, é possível escolher os móveis que atenderão todas as necessidades dos gestores sem prejudicar o desempenho em sala de aula.

arquitetura

Refeitório infantil

Contudo, investir em um mobiliário adequado, garante mais foco e realização das atividades propostas em sala. Como neste refeitório, onde as mesas dos alunos do infantil tem a altura adequada para que as crianças tenham liberdade ao se sentar e realizar as refeições; e ainda os banquinhos de berçário com uma altura elevada, para que as professoras tenham facilidade no auxílio da alimentação dos bebês. 

3- Aplicação de materiais

Já quando pensamos na escolha de acabamentos, luminárias, artigos de decoração e até mesmo definição da marcenaria, todos tem bastante influência na maneira como os alunos se percebem no espaço. Porém, quando o uso desses elementos é inadequado, acidentes podem acontecer, como um escorregão devido a um piso inadequado, distrações com iluminação muito estourada ou uso de cores muito fortes, são exemplos desses acidentes.

soluções

Sala Maker com piso adequado e acabamento arredondado da arquibancada

4- Layout do ambiente

A posição dos móveis e objetos na sala de aula também podem afetar no aprendizado. Um exemplo, é a altura e o local que a lousa será aplicada no espaço. Nesse caso, é preciso analisar a finalidade e a faixa etária que ocupar essa sala de aula.

Todavia, as mesas e cadeiras também precisam estar bem posicionadas para que os alunos tenham fácil acesso a elas e consigam assistir às aulas sem nenhuma dificuldade.

Sala de aula Ensino Médio

Além disso, é preciso conciliar os aspectos técnicos construtivos com a proposta pedagógica da escola e a finalidade das modificações. O sucesso do aprendizado depende de diversos fatores. Entre eles estão: a vontade e possibilidade de investimento do gestor, a disponibilidade do local e uma boa equipe para realizar um projeto profissional. Tudo isso faz parte da construção de um ambiente que ajudará no futuro de crianças e adolescentes 🙂

Jardim de Infância EcoKid Kindergarten - Vietnã

Arquitetura e pedagogia: 3 metodologias de ensino diferentes

A arquitetura e a pedagogia, quando aliados, contribuem diretamente para o aprendizado e para o desenvolvimento social e pessoal dos alunos. Metodologias desenvolvidas fora do tradicional, valorizam muito mais a individualidade, a formação lúdica e a criatividade da criança. 

Uma das maiores preocupações dos pais é com a educação de seus filhos. Por isso, eles buscam as melhores escolas para confiar o aprendizado dessas crianças e adolescentes, de modo a ter a certeza de que não haverá problemas nesse processo e de que os educadores mais qualificados participarão de cada etapa. Portanto, um dos quesitos que podem fazer a diferença no momento da escolha é a metodologia de ensino.

Pensando nisso, separamos 3 metodologias de ensino diferentes da tradicional que estão ganhando cada vez mais força no Brasil.

Reggio Emilia

O método pedagógico Reggio Emilia surgiu no contexto de pós segunda guerra em uma cidadezinha pequena no norte da Itália (chamada Reggio Emilia). Com o desejo de reerguer sua história social, cultural e política, o pedagogo Loris Malaguzzi, criou essa nova metodologia. A partir dela, o objetivo principal era colocar as crianças como protagonistas de seu aprendizado com a ajuda de professores, familiares e colegas.

Com isso, o ponto principal dessa proposta é acessar as “cem linguagens” que todo ser humano tem e que a criança pode desenvolver com a união de experiências diárias, pontos de vista, uso das mãos, pensamentos e emoções, aumentando a expressividade e criatividade.

Da mesma forma que uma metodologia alternativa ajuda no desenvolvimento sensorial e criativo da criança, a arquitetura também se torna um grande aliado na execução das atividades diárias da instituição. Ainda mais quando falamos em aumentar a expressividade e criatividade da criança através da união de experiências diárias, pontos de vista, uso das mãos, pensamentos e emoções.

arquitetura e pedagogia

Cozinha infantil

pedagogia e arquitetura

Refeitório

Para refletir os principais objetivos dessa metodologia, a madeira acaba sendo o principal material utilizado no mobiliário. Já para as áreas externas, encontramos muitos aspectos de natureza, como árvores, arbustos e grama. Dessa forma, também se torna possível que atividades práticas sejam desenvolvidas ao ar livre.

Como no exemplo das imagens acima, temos um refeitório infantil onde as crianças podem ter aulas de culinária e fazer suas refeições de maneira integrada com a área externa. Dessa forma, a arquitetura ajuda a reforçar a filosofia da instituição e promove a conexão dos alunos com o espaço e o aprendizado

Metodologia Pikler

Focada nos 3 primeiros anos da criança, a metodologia pikler foi desenvolvida pela pediatra Emmi Pikler. Assim como na metodologia montessoriana (temos um post aqui falando sobre o método montessori e waldorf  também), ele se baseia no respeito à individualidade e liberdade da criança. Além disso, esse modelo possui dois princípios fundamentais: segurança afetiva e motricidade livre.

Enquanto a segurança afetiva significa que o adulto respeita a individualidade da criança, reconhecendo que ela já é uma pessoa com suas próprias expectativas e necessidades; a motricidade livre é quando, em um ambiente adequado, a criança está livre para explorar objetos e descobrir possibilidades, de modo autônomo e tranquilo, desenvolvendo sozinho suas habilidades corporais. Neste caso, o adulto só interfere para garantir a segurança do bebê.

Jardim de Infância EcoKid Kindergarten – Vietnã

Construtivismo

E, por último, temos o Construtivismo, que chegou no Brasil na década de 80 e que parte do princípio de que o conhecimento é construído, e não adquirido. Ele acaba tendo uma estrutura mais complexa. Ou seja, ele utiliza duas bases em sua estrutura, uma científica e uma filosófica.

Contanto, na abordagem filosófica, ele segue com 2 conceitos no processo de ensino e aprendizagem: racionalismo e empirismo. Já na  científica, o construtivismo busca compreender como o conhecimento é construído.

O construtivismo defende a ideia de que a escola deve ser dividida em ciclos, e não em séries (anos) como é na metodologia tradicional. Devido a isso, esse método conta com poucos alunos em sala de aula, para facilitar o acompanhamento do professor na evolução do aprendizado de cada estudante. Dessa maneira, a ajuda é mais eficaz e ele consegue intervir quando achar necessário.

Ademais, os alunos tornam-se, nessa metodologia, mais participativos e agentes ativos do processo, expondo suas opiniões e dúvidas acerca dos conteúdos abordados.

Sala de aula com mesas coletivas

Por isso, é importante acompanhar diferentes metodologias pedagógicas, para manter a sua escola sempre atualizada. Além de estar por dentro de uma educação que prioriza a individualidade dos alunos. É valorizando a diferença que se valoriza a educação!

espaço pequeno em escola

6 dicas para aproveitar pequenos espaços na escola

Reformar pequenos espaços na escola pode ser uma grande dor de cabeça. Isso porque alguns gestores não sabem como aproveitar aquele ambiente da melhor maneira. Diante disso, escolher itens que mantenham a comodidade do espaço e ainda preservem a circulação de alunos e professores pode ser um grande desafio.

Mas calma, nada está perdido. Nestes casos, é preciso planejar e pensar na praticidade e funcionalidade, que pode ser feito através de mobiliários sob medida, cores e objetos de decoração.

Bom, para não te deixar na mão, neste post vamos dar 6 dicas para aproveitar melhor os pequenos espaços da sua escola.

1- Aproveite a estrutura disponível

Muitas escolas decidem reformar ou fazer adequações anos depois da sua construção final. Por isso, o espaço disponível para a criação de novos ambientes acaba sendo menor. Nesse caso, algumas instituições optam por anexar imóveis próximos, mas a maioria tem um orçamento reduzido e preferem utilizar os espaços disponíveis na própria escola.

Uma solução é seguir a estrutura do local, pois facilita o aproveitamento do lugar e permite ter uma área de livre circulação. Um bom exemplo é colocar painéis nas paredes com iluminação e móveis embutidos. Assim, é possível unir todas as vantagens de decoração e função de maneira prática e sem lotar o ambiente.

pequenos espaços podem ser bem aproveitados

 

2- Salas multiuso

Já para a otimização do espaço, as salas multiuso são uma ótima opção. Então, ao invés de ter mais de uma sala com objetivos diferentes e ocupando mais espaço, é possível transformar tudo em um único ambiente capaz de atender a todas essas atividades.

O mobiliário sob medida é um grande aliado desse tipo de sala, pois possibilita criar ambientes diferentes no local. Assim, é possível aproveitar espaços altos que seriam geralmente ignorados e transformar em um playground divertido, como na imagem abaixo.

como aproveitar pequenos espaços na escola

Brinquedoteca

3- Mobiliário sob medida

Falando neles, os móveis planejados ajudam a aproveitar espaços geralmente inutilizados. Quando falamos de pequenos espaços na escola, comprar móveis prontos pode não ser a melhor opção, pois pode contribuir para a desorganização do espaço.

Contudo, o clássico banco com gaveta ou baú ajuda a ter espaço de armazenamento e otimiza o ambiente. Esse tipo de mobiliário possui diversas variações, podendo ser tanto arquibancadas como um palco ou um banco. Nesse caso, cada instituição escolar que irá determinar a melhor solução para suas necessidades.

como reformar pequenos espaços na escola

Sala multiuso com palco

4- Portas retráteis

Uma solução que adoramos sugerir para os gestores, são as portas retráteis. Tanto para novos locais como para reformas, elas são uma ótima solução de otimização de espaço. Do mesmo modo que ela pode ser uma divisória retrátil, ela também pode ser uma parede ou armário com rodízios, podendo modificar a sala de diversas maneiras.

pequenos espaços na escola

Parede retrátil com rodízio

Muitas vezes, as escolas precisam de espaços amplos que seriam pouco utilizados ao decorrer do ano. Com isso, o uso de mobiliários móveis ou das portas retrateis, permite que o ambiente vire multiuso e seja muito mais aproveitado pela escola. O que é ótimo para otimizar a manutenção e usar todo o espaço que ela tem disponível, durante todo o ano letivo.

5- Pense bem nas cores

As cores também são um ponto bem importante. O uso de cores mais claras em um ambiente ajuda na sensação de amplitude, enquanto as escuras passam a impressão do ambiente ser menor. Por isso, aconselhamos que as cores mais escuras fiquem para detalhes de decoração e no mobiliário.

Outra dica é usar cores similares no piso e nas paredes, pois transmite uma sensação de continuidade no ambiente. Para áreas externas, o uso de uma cobertura transparente, além de conectar as crianças com a natureza, também ajuda na sensação de amplitude e acolhimento.

pequeno espaço sensorial

Espaço sensorial

6- Área externa

Ademais, muitos gestores acreditam que uma área externa pequena não tem muito a oferecer. Porém, o que determina isso é a maneira que o espaço será aproveitado. Definitivamente é possível fazer diversas intervenções nesses espaços.

Caso se trate de um playgorund, a escolha de um brinquedão alto otimiza o espaço de brincadeiras. Já no caso de uma área de berçário, o uso de um painel sensorial — onde os brinquedos estão fixos nas paredes — também ajuda a deixar espaço livre para a circulação das crianças.

solário

Solário

A diversidade de soluções para pequenos espaços em escolas é infinita! E agora, que você conheceu todas essas dicas, já pode começar a pensar nas soluções para aplicar na sua escola.

Confira também:

Dicas para aumentar a popularidade da sua instituição

Recepção escolar: a porta de entrada da sua instituição

escola confessional santo agostinho

Como modernizar uma escola confessional?

A escola confessional é aquela vinculada ou pertencente a igrejas, ou confissões religiosas. Esse tipo de instituição baseia os seus princípios, propósitos e forma de atuação em uma religião, diferenciando-se das escolas laicas.

Para esse tipo de escola, o desenvolvimento dos sentimentos religiosos é um dos principais objetivos junto ao trabalho educacional. Dessa forma, se a escola laica constrói sua proposta baseada apenas em correntes pedagógicas, a confessional procura ter um embasamento além do pedagógico: o filosófico/teológico.

Desafios da escola confessional

O maior desafio das escolas confessionais é aliar tradição à inovação. Muitas vezes, essas instituições são estabelecidas em prédios mais austeros, antigos, com uma arquitetura mais imponente, rígida e simples. Por isso, para as escolas que querem difundir uma imagem mais moderna e tecnológica, surge um obstáculo.

Apesar de serem tradicionais e já bem conhecidas, o método de ensino vem evoluindo bastante ao que era antigamente. Não é por um colégio ser cristão, focado em uma religião que ele não se modernizou pedagogicamente. Devido a isso, muitas escolas vêm enfrentando dificuldades em mostrar para as pessoas que o ensino mudou bastante ao longo do tempo. Por isso, a arquitetura do espaço ajuda a realçar essas mudanças.

Projeto de Sala Infantil em escola confessional

Como transmitir inovação em escolas confessionais

A imponência e autoridade de prédios antigos acaba não transmitindo a inovação que essas escolas abraçaram. Ou seja, acaba espantando quem procura um ensino mais tecnológico, pois tendem a pensar que não é uma realidade daquela escola.

Diante disso, o que nós tentamos fazer quando nos deparamos com esses projetos é não omitir os valores, a tradição e os conceitos religiosos, pois é algo que as pessoas continuam procurando em uma escola. Esforçamo-nos sim, para alinhar isso com uma nova forma de ver o mundo, mais conectado, onde o aprendizado se dá de maneira muito mais fluida.

A imagem abaixo, por exemplo, é do Colégio Santo Agostinho, escola tradicional de São Paulo.

Colégio Santo Agostinho. Fonte: https://csa.osa.org.br/

Esse colégio, com mais de 80 anos de história, vinha passando por várias mudanças na proposta pedagógica. Com isso, a demolição de algumas salas e um banheiro permitiu que fosse criada uma sala maker onde os alunos podem desenvolver atividades com jogos, criação e produção de peças e os professores têm uma estrutura ideal para instigar a criatividade e o trabalho em grupo. 

Colégio Santo Agostinho

escola confessional em são paulo

Sala Maker Colégio Santo Agostinho

A arquitetura entra para fortalecer os valores e a inovação

Mudar os espaços ao longo do tempo é fundamental para qualquer escola. Os anos passam e uma estrutura que há algum tempo era bastante funcional, hoje pode não atender a todos da melhor maneira possível. Portanto, o olhar profissional pode auxiliar na modernização da sua instituição e no bom aproveitamento dos espaços.

Uma das vantagens dessas escolas confessionais é que geralmente os edifícios têm um pé-direito alto, corredores largos, janelas generosas e áreas verdes e livres. A arquitetura de base já é ótima o que deixa a reforma muito mais simples de ser feita. Uma maneira de valorizar tecnologia e inovação é através da arquitetura.

Adequação de acessibilidade em escola tradicional

Adequação de acessibilidade em escola tradicional

Todavia, a acessibilidade também é um ponto que merece atenção em escolas confessionais. Como muitas estão localizadas em prédios antigos, elas não possuem uma adaptação de acessibilidade adequada. A imagem acima, por exemplo, é de uma escola com estrutura antiga que precisava de uma rampa que a conectasse com o prédio principal.

Como resultado, ter acessos acessíveis na sua escola, também mostra inovação e a preocupação com o público que vai frequentar o espaço.

Iluminação geométrica

Ideias criativas para a biblioteca na escola

A biblioteca escolar tem como principal objetivo apoiar e fortalecer o projeto pedagógico da escola, além de ampliar o interesse dos alunos pela leitura, principalmente na fase da alfabetização. Isso, porque todas as atividades realizadas fora da sala de aula costumam estimular ainda mais os alunos, proporcionando uma ferramenta diferente ao aprendizado.

Contudo, sabemos que para ter sucesso nessa tarefa, a atividade precisa ser agradável e sem imposições. Algo para atingir esse objetivo é a construção do espaço; tanto quando falamos de conforto ambiental, infraestrutura e ergonomia quanto da estética. Com isso, todos esses elementos fazem parte do pacote para se projetar uma biblioteca escolar ideal.

Por isso, escrevemos esse post para mostrar ideias de como uma biblioteca pode ser criativa, funcional e uma grande aliada no ensino da sua instituição de educação.

A importância da biblioteca na escola

A biblioteca é um espaço de conhecimento que existe há séculos. Antigamente, a preocupação era de se criar amplos espaços de leitura organizados. Já hoje em dia, estamos inovando neste tipo de projeto. Soluções tecnológicas avançadas, ambientes imersivos e experiências multimídia são uma maneira de deixar o ensino mais interessante para os alunos.

Além da nova biblioteca ser uma ferramenta a mais no aprendizado e ajudar na alfabetização, ela também virou espaço de socialização, atividades interdisciplinares e até pequenos eventos da escola. Isso acaba contribuindo para a vida do aluno em diversas formas, além de aprimorar os seus conhecimentos.

Por isso, é importante se atentar em alguns aspectos construtivos que irão potencializar todos os benefícios que citamos acima.

Escolha do mobiliário

Bom, já tratamos bastante por aqui que o mobiliário, independente do espaço na escola, é beeem importante. A escolha do móvel precisa tornar aquele espaço atrativo para as crianças e adolescentes. Caso não seja adequado nem na altura ou na finalidade, o aprendizado do aluno naquele local pode ser prejudicado.

Com isso, uma dica ao escolher o mobiliário para a biblioteca escolar é guardar os livros em estantes em uma altura que os alunos tenham autonomia para escolher o que ler. Ou seja, a altura precisa ser adequada à faixa etária que irá utilizar esse ambiente.

Outra dica é ter espaços onde eles se sintam confortáveis, como pufes, arquibancadas, mesas e cadeiras que também sigam a altura indicada para cada faixa etária.

Biblioteca – Maple Bear Klabin

Projeto luminotécnico

Já o projeto luminotécnico, diz respeito ao conforto visual da biblioteca. Ou seja, tanto na escolha de uma iluminação natural como artificial é necessário planejamento para que não atrapalhe a leitura dos alunos.

Iluminação geométrica

Quando possível, é interessante investir em luz natural utilizando janelas amplas e em luminárias e materiais acústicos que melhorem o conforto e não atrapalhem as atividades ali realizadas. Além disso, a iluminação artificial é uma ótima maneira de deixar o local mais criativo, através de nuvens acústicas, iluminação suspensa ou embutida.

Na imagem anterior, temos um exemplo de como a iluminação pode ser usada de maneira diferenciada: uma luminária com formas geométricas intercaladas do tipo de sobrepor na laje existente. Já na imagem abaixo, desenhamos uma sanca invertida e um forro acústico com furações redondas aleatórias.

Iluminação embutida no forro

Contudo, sabemos que, quando se trata do orçamento de uma escola, nem todo gestor tem a verba necessária para um projeto abastado. Ainda assim, é possível planejar um ambiente com materiais de bom custo – benefício e reaproveitar a estrutura que já existe na escola.

Biblioteca para educação infantil

A arquitetura pode contribuir muito para o aprendizado das crianças, seja no ambiente escolar tradicional ou em espaços que às vezes são negligenciados, como a biblioteca.

Sobretudo, um projeto para biblioteca infantil deve apostar nas cores e elementos lúdicos para estimular a leitura. Nesse sentido, outro ponto de atenção é em relação à disposição dos livros, que com as estantes baixas, facilitam seu acesso.

Biblioteca escolar infantil

A imagem acima é de uma escola que faz o uso de diferentes espaços para favorecer a aprendizagem. Por isso, buscamos ressaltar essa característica através da arquitetura. Esse é um espaço para leitura, produção textual, apresentações e convívio dos alunos. Na parede, temos um painel “pegboard” para exposição de trabalhos e pendurar os materiais escolares, como lápis e canetas para desenho.

Para incorporar a natureza, escolhemos um piso de grama sintética, para que as crianças possam se sentar ao chão ou até mesmo ficarem descalças. Também colocamos trepadeiras em uma estrutura metálica fixada no teto. Isso deixa o espaço mais aconchegante e confortável! A paleta de cores, tanto das paredes como do mobiliário, segue tons claros.

Outras soluções criativas

 

Biblioteca com cabines de leitura

Esta biblioteca foi construída no subsolo de uma escola. Por isso, utilizamos bastante iluminação artificial para compensar a falta da natural. Ademais, para diminuir a reverberação e melhorar a absorção de som, criamos forros flutuantes no teto e utilizamos as cores vibrantes da escola no mobiliário.

Cabines de leitura

Ao fundo, temos essa cabine de leitura que pode servir tanto para estudos individuais como para uma leitura divertida. Aproveitamos todo o espaço que podíamos para o armazenamento da grande quantidade de livros que a instituição dispunha.

Uso de Arquibancadas

Por fim, temos essa biblioteca bastante moderna e nada tradicional! O uso de arquibancadas e as cadeiras suspensas deixam o ambiente mais descontraído, atraindo o aluno para o espaço e incentivando a leitura.

A arquitetura pode sim, conseguir estimular os alunos e auxiliar professores na realização de atividades colaborativas, buscando o desenvolvimento pessoal e intelectual.

Air conditioning decoration interior of room

O ar condicionado e a COVID 19

Esta pandemia tem feito com que nos preocupemos mais com os ambientes que vivemos. Depois da mudança da maioria da população para as cidades passamos a viver cerca de 90% do tempo da nossa vida em espaços fechados. Nem sempre estes espaços possuem a ventilação adequada, então começamos a nos perguntar: qual a relação do uso do ar condicionado e a COVID 19?

O sistema de ar condicionado surgiu no início do século passado para resolver um problema nas indústrias, em 1902 Willis Carrier criou um processo para condicionamento do ar e começou a sua expansão nos EUA.

A partir de então o sistema foi se popularizando gradativamente saindo das indústrias e chegando a cinemas, hotéis até que, na década de 50, invadiu as casas americanas. Na década de 70, os aparelhos de tornaram mais compactos, depois os carros passaram também a ter o condicionamento de ar e finalmente chegamos onde estamos hoje: qualquer lugar pode ter o seu sistema de ar condicionado de forma relativamente rápida e barata.

Toda esta evolução colocou o ar condicionado como salvador na climatização de ambientes, se está frio ou quente demais basta ligar o aparelho e resolver o problema. Entretanto, este sistema de climatização artificial distanciou o ser humano da ventilação natural e de todos os seus benefícios. 

Grandes edifícios passaram a ter janelas vedadas, espaços de compras não tem qualquer ligação com o exterior, espaços de alimentação se mantém com um clima sempre agradável a partir do uso de máquinas e até em escolas vemos a crença de que qualquer abertura para o ar livre não é assim tão necessária.

Enfim, passou-se a acreditar que colocando um aparelho de ar condicionado qualquer problema de incômodo ou má ventilação do ambiente estariam resolvidos e ele se tornou o melhor amigo da arquitetura ruim.

Repensando os espaços após a pandemia

Bom, tudo isso parecia funcionar muito bem até que chegamos ao momento atual, uma pandemia nos tem feito repensar toda a forma como vivemos e nos questionar sobre o que seria um ambiente saudável. Quando falamos em instituições de ensino estes questionamentos têm gerado verdadeiro pânico entre todos da comunidade escolar. 

Será que as escolas que têm os seus ambientes climatizados artificialmente estão mais propensas a disseminar pelo ar condicionado o vírus do COVID-19? Há uma relação entre o uso destes aparelhos e a disseminação da doença? Como evitar que o ar condicionado seja um vetor de transmissão?

Estas são algumas das perguntas que recebemos. Resolvemos pesquisar para encontrar respostas seguras que sejam embasadas em fatos e sirvam como auxílio para mantenedores nesta nova fase que suas escolas viverão.

Contamos com a ajuda de um especialista no assunto, o engenheiro Murilo Jarreta que atua com projetos de instalações de ar condicionado, inclusive para unidades de saúde como clínicas e hospitais.

Fonte da imagem: Vetor ar condicionados

O ar condicionado pode espalhar o COVID-19 ?

Por se tratar de um vírus novo ainda não há, até o momento, uma comprovação científica sobre isso. Há algumas pesquisas neste campo, mas nada conclusivo.

Esta suposição surgiu a partir de um estudo feito por cientistas chineses depois que pacientes de uma mesma família foram contaminados num restaurante em Wuhan (você pode ver um resumo do que aconteceu aqui). 

O que já se sabe é que o ar condicionado pode ser um vetor de transmissão de algumas doenças causadas por vírus, fungos, bactérias. Além de doenças disseminadas pela poeira como gripes, alergias, asma, renite, amidalite e um tipo de pneumonia conhecida como “doença do Legionário” que pode levar à morte.

Há algum sistema de ar condicionado contra o COVID-19 que seja realmente seguro?

De acordo com o engenheiro Jarreta, somente sistemas de ar condicionado com filtragem especial são eficientes contra a proliferação de algum tipo de contaminação. Para cada tipo de utilização do ar condicionado é recomendado um tipo de filtro.

Onde encontramos o sistema de condicionamento de ar mais eficiente é nos hospitais. Geralmente há um conjunto de ar condicionado central composto por uma série de filtros de aplicados de acordo com a hierarquia dos espaços. Desde salas de armazenamento de remédios até salas de cirurgia.

Em laboratórios de análises clínicas existem aparelhos tipo “split”, munidos de um filtro especial e uma luz ultravioleta interna que também tem uma boa performance.

Entretanto, os aparelhos do tipo cassete, split ou high wall que usamos mais comumente não possuem qualquer característica especial que garanta uma maior proteção.

Este tipo de máquina apresenta um filtro comum que retém, basicamente, partículas de poeira cuja dimensão é muito maior que a de um vírus como o da COVID-19.

sistema de ar condicionado

Há alguma maneira de deixar o aparelho que uso mais seguro?

Infelizmente os aparelhos comuns, comprados até em sites pela internet, e que a maioria das escolas utiliza, não podem ser adaptados para terem um melhor desempenho.

O maior problema deste tipo de aparelho é que geralmente são utilizados em salas totalmente fechadas e sem qualquer insuflamento de ar. Desta forma, o ar fica circulando por horas no mesmo ambiente sem que haja uma renovação.

Sistemas de ar condicionado central, bem maiores, possuem o insuflamento de ar em seu conjunto. Portanto, são mais seguros, mas este é bem mais caro e sua instalação requer bastante espaço.

Como utilizar o aparelho de ar condicionado com mais segurança?

Alguns cuidados podem e devem ser tomados para que aparelhos do tipo cassete, split e highwall sejam utilizados com mais segurança:

Faça a manutenção periódica dos aparelhos

Além da limpeza por fora da máquina, que deve ser feita pelo menos uma vez por semana. As evaporadoras precisam que seja feita a limpeza interna e troca de filtros a cada três meses, pelo menos. Esta periodicidade pode variar um pouco de acordo com o uso do aparelho e o local em que foi instalado, mas 90 dias é um prazo limite.

Esta “faxina interna” deve ser feita por uma empresa especializada que irá utilizar produtos específicos para esta função. O ideal é que a escola tenha um contrato de manutenção periódica e que o prestador de serviços forneça laudos que comprovem o bom funcionamento dos aparelhos.

Limpeza e troca de filtro no ar condicionado

Promova a troca de ar

Somente a limpeza dos filtros não garante a saúde dos ambientes, é imprescindível que haja a renovação de ar dos ambientes. É fundamental que haja aberturas que possibilitem a ventilação natural ou um sistema de insuflamento de ar mecânico. Este ultimo é mais caro e que envolve um projeto específico.

A OMS (organização Mundial da Saúde) afirma que a qualidade do ar em ambientes fechados pode ser até 5 vezes pior do que o ar externo. Esta baixa troca de ar em ambientes fechados e a consequente queda em sua qualidade pode causar a SED, Síndrome do Edifício doente, prejudicando, e muito, a saúde de seus usuários.

Utilize o sistema artificial somente quando necessário

Vivemos num país de dimensões continentais e sabemos que há áreas em que o calor pode se tornar insuportável. Entretanto, em muitos outros locais notamos o uso do aparelho de ar condicionado mais como um hábito do que exatamente como uma necessidade. 

Assim, sugerimos a diminuição do uso do aparelho de ar condicionado, sempre que possível.

Como é possível notar, os sistemas de ar condicionado exigem uma série de cuidados.

Sempre pregamos que princípios da arquitetura bioclimática bem aplicados em projetos de escolas, podem diminuir sensivelmente a utilização deste tipo de aparelhos.

Se sua escola possui ambientes totalmente selados, é hora de repensar este modelo e implantar soluções que privilegiem a ventilação natural. Promovendo a ligação dos ambientes externos com os internos e que tornem o seu edifício, e seus usuários, mais saudáveis.

Precisa de ajuda para romper com este modelo do edifício doente? Conte com nossa equipe, entre em contato conosco.

Mae e filho em ambiente de estudo feito em casa

Criando o espaço de estudo em casa

Nestes tempos de pandemia a casa realmente virou abrigo. Se antes acordávamos e apressadamente nos preparávamos para sair, hoje temos que ficar e, em casa, cozinhar, nos exercitarmos, trabalhar e estudar.  Quem tem filhos sabe que criar a rotina de estudos para jovens e crianças em espaços especialmente preparados para isso não é tarefa simples. E o que acontece quando o espaço de estudo em casa não é dos melhores?

Com os filhos em casa e as aulas online, notamos que muitas vezes o espaço de estudo tem sido improvisado. Da mesa da cozinha às vezes se faz a escrivaninha, o sofá vira cadeira, a bandeja de café da manhã serve de apoio para o notebook e a iluminação é só um fio de luz que deixa os olhos cada vez menores. E isto serve também para o nosso espaço de home office.

Se antes esta situação cumpria o seu papel básico agora ela se tornou um grande problema. As muitas horas dentro de casa e as múltiplas funções que esta adquiriu nos tem mostrado o quanto é importante setorizar e separar as diferentes atividades, de modo que tenhamos conforto para realizá-las da melhor maneira possível.

Conversando com as escolas, notamos que muitos alunos têm problemas de concentração e não conseguem desenvolver bem o seu aprendizado em casa por conta da falta de um ambiente corretamente preparado para isso. 

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa não é necessário um ambiente enorme para criar um espaço de estudo em casa. Qualquer cantinho bem organizado pode funcionar e ajudar na concentração e no melhor aprendizado em casa.

Então vamos às dicas práticas para te ajudar na criação do seu espaço de estudo personalizado.

menina estudando em casa

1. Escolha o melhor local para seu espaço de estudo

Cada um tem uma maneira diferente de estudar, alguns gostam de música, outros preferem o silêncio, alguns funcionam melhor pela manhã outros a tarde… Independente dos seus gostos pessoais o espaço de estudo precisa ter três características importantíssimas:

  • Boa ventilação: ficar num local muito quente é um prato cheio para a distração e o desconforto. Escolha um cantinho em que você consiga controlar a intensidade da corrente de ar e que propicie sempre um ambiente agradável.
  • Boa iluminação: ela pode até ser artificial, mas não pode faltar. A luz ideal é muito importante no ambiente de estudo, sem ela podemos ter dores de cabeça ou uma sensação de cansaço enorme ao final das atividades. Recomendamos que sejam utilizadas lâmpadas que simulem a luz do dia, assim evitamos o que chamamos de fadiga visual. Uma luminária de mesa é peça importante no auxílio da melhor solução para a iluminação. Agora, se você tiver a iluminação natural a seu dispo, aproveite e não abra mão deste privilégio
  • Escolha um cantinho exclusivo para o estudo: eleja um lugar da casa como sendo o espaço dedicado totalmente ao aprendizado. Este detalhe faz toda a diferença. Não precisa ser nada enorme, pelo contrário, o importante é que ele seja personalizado com tudo o que você precisa para se concentrar.

2. Crie um apoio de trabalho

Pode ser uma bancada feita sob medida, uma mesa antiga que você vai reutilizar, uma escrivaninha ou qualquer outra solução que lhe pareça fácil e eficiente. É fundamental que este plano de trabalho esteja na altura correta e que proporcione o máximo de conforto a quem for utilizá-lo. 

3. Escolha uma boa cadeira

Vimos que muitas empresas têm mandado para a casa de seus funcionários as cadeiras que eles usam no escritório, isto porque geralmente as cadeiras que temos em casa não foram projetadas para que fiquemos muito tempo nelas.

O desenho e o conforto da cadeira influenciam diretamente na produtividade e no nível de cansaço e incomodo que sentimos ao longo do dia. Assim, ter um bom assento garante a postura correta, maior concentração e criatividade no desenvolvimento de qualquer atividade.

4. Tenha uma boa rede de internet

Com o ensino à distância, a demanda pela banda larga da internet aumentou vertiginosamente. Às vezes são quatro ou cinco pessoas da mesma família acessando vídeos, fazendo chamadas ou consultando dados remotos ao mesmo tempo.

Sabemos que aqui no Brasil a internet não é das melhores, entretanto é preciso pesquisar na sua região e escolher aquela que melhor lhe atende e que supra a demanda  de todos da casa.

5. Mantenha a organização

Um ambiente em que conseguimos encontrar tudo facilmente e onde o que precisamos está sempre à mão diminui as distrações e impede que haja tempo perdido com atividades desnecessárias.

Abuse de estantes, nichos, gavetas (ou gaveteiros), organizadores de todos os tipos.Ttudo isso deixa o seu espaço mais bonito e mais fácil de usar.

menino estudando em casa

6. Personalize seu espaço de estudo

Finalmente: deixe o seu espaço de estudo com a sua cara (ou com a cara do seu filho…rs). 

Quando nos sentimos acolhidos pelo espaço temos muito mais prazer em fazer qualquer coisa: cozinhar, costurar, assistir tv e estudar! Se em outros espaços da casa você gosta de ter detalhes que deixam tudo com o seu estilo, então o espaço de estudos não deve ser diferente.

Você pode usar uma cor diferente na parede, criar um quadro de avisos ou um calendário especial… O importante é se sentir bem e estimulado a estudar.

Com o isolamento percebemos todos os defeitos e qualidades do nosso morar.  A casa que antes era um local de passagem entre uma atividade e outra na rua, agora é o lugar onde mais ficamos e que passou a abrigar multifunções.

Este é o momento de entender melhor a sua casa, perceber o que falta e o que cabe nela, o espaço de estudo será mais uma peça do quebra-cabeça que se tornou a organização dos nossos lares nesta nova realidade.

E se você precisar de ajuda pode contar conosco. Certamente será mais fácil encontrar uma solução com uma ajuda especializada.

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Como funciona o projeto de arquitetura a distância?

Já possuímos ferramentas e tecnologia que nos possibilitam executar um projeto de arquitetura a distância sem perder sua qualidade. Esta prática tende a se tornar mais comum e o Ateliê já vem trabalhando desta forma há algum tempo. 

Algumas perguntas comuns que recebemos aqui no Ateliê são: vocês fazem projetos fora de São Paulo? Minha escola é em outra cidade vocês conseguem nos atender?  Agora com o isolamento social, até mesmo clientes aqui da cidade de São Paulo tem nos solicitado. Por isso, vamos explicar em 5 passos como funciona um projeto de arquitetura a distância e mostrar que o processo é bem mais simples do que você imagina.

1. Primeiro contato

Geralmente o primeiro contato conosco já se dá por um meio digital: e-mail, mensagem via direct no Instagram (@atelieurbano), formulário do site ou WhatsApp (1138723701).
Assim que recebemos a mensagem já ligamos para o cliente interessado e temos uma primeira conversa por telefone. Dependendo da dimensão do projeto marcamos uma chamada de vídeo e então podemos usar a plataforma que seja mais confortável para o cliente (zoom, Google meet, Skype, etc). Neste primeiro bate papo identificamos quais são as necessidades do cliente e então traçamos junto com ele quais serão os próximos passos.

vídeo conferencia com o cliente

2. Diagnóstico e proposta comercial

Cada cliente vem com uma demanda diferente, as vezes é apenas a reforma de um espaço isolado, outras vezes se trata de um projeto para uma ampliação e até a um projeto do zero. Por isso não temos um pacote padrão, pessoas são diferentes e os projetos de arquitetura a distância também. Apesar de ser um trabalho remoto ele é personalizado como tudo o que fazemos por aqui.
Assim criamos um “briefing”, ou seja, uma lista com todos os desejos, necessidades, problemas, medos, área a ser trabalhada e tudo mais que fizer parte da demanda.
Em cima deste briefing calculamos as horas necessárias para o projeto de arquitetura escolar a distância e conseguimos desta forma passar ao cliente o valor do projeto.

3. Fechamento do contrato

Assim que a proposta é aceita, fazemos um contrato e iniciamos o trabalho!

homem assinando um contrato de projeto
4. Início do projeto – execução do levantamento

Nesta fase contamos com a participação do cliente. Aqui solicitamos plantas com medidas dos espaços e fotos, muitas fotos. O levantamento é algo bem simples de fazer, e para que seja o mais tranquilo possível, ajudamos com todas as dúvidas que possam surgir. Quanto maior a quantidade de informações fornecida mais preciso se torna o projeto.

5. Desenvolvimento do projeto a distância

Cada projeto de arquitetura a distância tem um grau de complexidade, entretanto podemos dividir o processo em 3 fases básicas (colocar exemplos em cada uma delas):

  •  Anteprojeto – com o briefing e o levantamento em mãos desenvolvemos opções de plantas e imagens em 3D dos espaços
  • Projeto executivo – desenhos que servirão para a obra com todos os dados para execução: medidas, especificações de materiais, cores, etc.
  • Detalhamento – desenhos com detalhes específicos como marcenaria e serralheria, por exemplo.

arquiteta desenhando projeto de arquitetura

Após a entrega das etapas ajudamos o cliente no esclarecimento de dúvidas que possam surgir durante a obra. O fato de estar distante não impede que possamos auxiliar na resolução de pequenos problemas que possam surgir.

Portanto, o projeto de arquitetura a distância tende a se tornar cada vez mais comum, já temos todas as ferramentas que nos possibilitam executar este trabalho com muita qualidade e a tecnologia é uma grande aliada. Antes mesmo do isolamento que foi imposto, a equipe do Ateliê já havia feito projetos para diversas cidades no interior e litoral de São Paulo e para outros estados como Minas Gerais e Bahia.

Percebemos que com a pandemia as pessoas entenderam que muitos serviços podem ser desenvolvidos sem estarmos no mesmo espaço físico. Algumas barreiras foram rompidas, como por exemplo, o preconceito com reuniões on-line, e isso só impulsiona o crescimento deste tipo de trabalho.

Podemos dizer que a peça fundamental de um projeto é o entendimento do que o cliente precisa.

Tanto presencialmente quanto a distância, é muito importante que seja feito um detalhamento apurado de todas as necessidades da escola. Próximo ao cliente ou longe dele, escuta-lo e entender seus anseios é o segredo de um projeto de sucesso.

Agora que ficou claro como é simples o processo de contratação e execução de um projeto de arquitetura a distância basta entrar em contato conosco! Sempre nos sentimos honrados em realizar o seu sonho, seja perto ou longe.

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A escola pós pandemia – novas crenças e valores na volta às aulas

Com esta pandemia aprendemos o valor real da casa como abrigo, sentimos na pele o medo de adoecer, entendemos que a amizade é um bem preciosíssimo, percebemos que isolados é difícil encarar este mundo maluco em que estamos. Muitos de nós tem pensado em como será encarar o mundo lá fora depois deste tsunami de emoções. As incertezas nos levam a rever nossas crenças e costumes, e isso deve se refletir na volta às aulas pós pandemia.

Temos acompanhado discussões e artigos que abordam como serão os novos comportamentos depois do final do isolamento. É claro que se torna impossível traçar um caminho absolutamente preciso, mas algumas indicações são bem interessantes.

Cerca de 170 acadêmicos holandeses, por exemplo, lançaram um manifesto sobre como deve ser o ovo modelo econômico pós pandemia (você pode acessá-lo aqui ). 

Institutos de pesquisa tem levantado dados sobre como serão os novos hábitos de consumo, de vida e sobre como as pessoas pretendem se comportar depois do final do isolamento. Com base em tais dados, empresas já tem elaborado planos para receber seus funcionários, para estabelecer novas relações com seus clientes e criar uma imagem mais conectada a este “novo mundo”.

Acreditamos que as escolas terão papel importantíssimo neste mundo de novos jeitos de ensinar e de aprender, de se relacionar, de se comunicar, de viver. As instituições terão a oportunidade de usar a volta às aulas pós pandemia como gatilho de uma nova realidade.

Sempre falamos para os nossos clientes que escolas têm diversos “consumidores” a agradar: funcionários, professores, pais e, sobretudo, alunos. Todos eles têm papel fundamental no organismo vivo que é a escola e cada um deles terá uma demanda diferente no pós pandemia.

Você gestor já parou para pensar em cada um deles?

Não sou dona, mantenedora, diretora ou gestora de uma escola, entretanto tenho frequentado este mundo da educação diariamente há quase seis anos como fornecedora de serviços, há quase treze anos como mãe e há quarenta e quatro anos como aluna (sim, continuo estudando, sempre). Partindo desta experiência diversa e de todas as pesquisas que temos acompanhado me arrisco em colocar alguns pontos que, acredito, serão muito válidos para a volta às aulas no pós pandemia.

 

1.Faça seus funcionários se sentirem bem

Também tenho funcionários em minha empresa, estão todos trabalhando em casa. Nos falamos diariamente através de ferramentas de comunicação on-line e é perceptível a insegurança e o medo diante das notícias e da imprevisibilidade dos fatos.

Pessoas são pessoas em qualquer atividade que exerçam e, imagino, que tais sentimentos também devam se repetir com os funcionários da sua escola. 

Algumas instituições mantiveram a equipe de retaguarda trabalhando, prestando informações, ajudando na organização e limpeza dos espaços. Contudo, a maioria do quadro, só irá retornar após a liberação das aulas.

É para este momento que os gestores deverão ter um plano de ação bem desenhado e algumas providências que podem ser tomadas são:

volta ao trabalho em grupos

Inicialmente poderão voltar os funcionários que não apresentam problemas de saúde ou que já tenham sido contaminados pelo COVID e estejam curados (e sem sequelas), num segundo momento poderão retornar aqueles que fazem parte do grupo de risco. É importante monitorar a saúde de todos e afastar aqueles que apresentem quaisquer sintomas.

Promova um ambiente de trabalho seguro

Forneça material de proteção (máscaras, luvas, botas, aventais, etc) a toda a sua equipe. Crie um ambiente protegido com limpeza rigorosa e controle de entrada e saída.

acolha a todos e transmita segurança

Neste momento a boa recepção, a gratidão e o espírito de colaboração farão toda a diferença. Faça com que seus funcionários se sintam amparados e felizes com o retorno.

2.Mostre o valor de seus professores

Se houve um profissional que teve que se reinventar neste período de isolamento foi o professor. De repente a sala de aula lhe foi tirada, o calor humano de seus alunos desapareceu e a insegurança de usar a câmera como interlocutora do diálogo com a sua plateia surgiu.

A carga de trabalho cresceu brutalmente com planos para serem revistos, aulas para serem gravadas e a necessidade de um domínio de ferramentas que até pouco tempo, muitos desconheciam. 

Nossos mestres estão exaustos. E mesmo assim devem estar sonhando com o momento de terem seus alunos perto de si novamente.

Nada mais justo que a recepção a estes profissionais seja digna de todo o esforço que tem feito.

Melhore o espaço da sala dos professores

Coloque um mobiliário confortável e que facilite a preparação de aulas e a pesquisa de conteúdo. Crie banheiros privativos (se puder), algo que já é obrigatório por lei, mas muitas escolas não sabem. Crie um espaço com água, café algumas frutas e um lanche rápido para o entre aulas.

Treinamento de atualização

O ensino à distância já é uma realidade, ajude a seu professor a se aprimorar aprendendo a lidar melhor com as ferramentas EAD e melhorar sua didática.

Crie um espaço de preparação de vídeos

Falamos um pouco mais sobre isto neste post, um estúdio de gravação pode melhorar muito os conteúdos oferecidos pelos professores. Avalie a possibilidade de produzir um espaço dedicado a isso

Ouça os mestres

Certamente na volta às aulas no pós pandemia os professores terão muitas ideias sobre como melhorar a experiência do aluno, sobre como a escola pode aprimorar a sua forma de ensinar e como este novo mundo irá impactar sobre as crianças e jovens

3.Acolha os pais

Não será nada fácil levar novamente nossos filhos para a escola. Abriremos mão da segurança da nossa casa pela escola tão cheia de gente, tão movimentada, tão grande…

Escute as dúvidas e ajude a controlar toda a ansiedade e o medo dos pais. A escola deverá representar um porto seguro na volta às aulas pós pandemia. 

Faça comunicados periódicos, informe como será o processo de retorno, indique quais providências estão sendo tomadas para que se evite aglomerações, quais serão os protocolos de higiene.

Comunique sobre alterações no calendário, sobre as formas de avaliação… É como se tudo estivesse começando do zero. O trabalho será intenso, mas de suma importância para aqueles que estão se sentindo sem chão agora.

A escola precisa “abraçar” estes pais e fornecer a ele todo o apoio e garantias de segurança de que precisam. 

4.Mostre a importância de seus alunos e a felicidade em tê-los de volta

Não há nada mais triste do que uma escola em silêncio. Neste período de quarentena visitamos alguns clientes cujo projeto está em andamento e dá um vazio enorme ver toda aquela estrutura sem qualquer sinal de vida.

É como um edifício abandonado sem o porquê de sua existência.

Crianças e jovens são a alma de qualquer instituição de ensino e é para eles que toda a atenção deverá estar voltada. Sim, falamos de todas as outras partes desta dança e salientamos a sua importância, mas sem alunos não há aprendizado e a escola perde a sua razão de ser.

E aqui fica uma pergunta: se você tivesse ficado mais de quarenta dias longe de seus amigos, sem as brincadeiras, afastado de seus professores, sem a hora do lanche, como você gostaria que fosse o seu primeiro dia na escola na volta às aulas pós pandemia?

Você gostaria de ficar quatro ou mais horas dentro de uma sala, já recebendo conteúdo, pois o ano letivo está corrido?

De ser soterrado de tarefas de casa para recuperar o tempo perdido?

Ou ficar num auditório ouvindo palestras de quais são as regras e com funcionará a escola nesta nova fase?

Digo por mim que não. Meu sonho seria poder ficar um tempão falando em roda com meus amigos sobre como foram estes dias, ou encontrar os professores mais queridos e dividir com eles quais foram as minhas angústias, ou ter alguém que simplesmente me desse apoio para enfrentar a perda de alguém querido neste período…

São tantas as possibilidades que me parece que o primeiro dia deveria ser uma grande comemoração de um recomeço, uma festa para marcar nova forma de ver o mundo, pra discutir como este tempo de quarentena nos ensinou (ou não) a ser seres humanos melhores.

Abra o coração e os ouvidos e ouça estas crianças e estes jovens, pois, certamente, deles virá uma visão inovadora do que será este mundo pós COVID, a sua fala terá muito mais conteúdo do que qualquer aula.

Transforme o primeiro dia de retorno dos seus alunos numa experiência incrível e inesquecível. Crie uma memória afetiva que sirva de cura para tempos tão estranhos.

Grandes crises sempre impulsionam grandes transformações e acreditamos que o retorno às aulas no pós pandemia não será igual à volta de um simples período de férias. Muitas relações terão que ser acomodadas, muitas incertezas vencidas e o acolhimento se fará palavra de ordem.

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