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Por que contratar um arquiteto? Confira 5 bons motivos

No Brasil temos a tradição da autoconstrução. Mas esse costume pode trazer uma série de malefícios na hora de realizar uma obra. Confira por que contratar um arquiteto.

Todo mundo tem aquele amigo que indica um empreiteiro “ótimo” que resolve tudo e dá “um monte de ideias”. Existem uma série de problemas nessa situação: muitas vezes o tal empreiteiro nem sempre tem toda esta experiência; não assume os riscos de que uma obra apresenta, pois atua num mercado informal; fatalmente sua obra irá durar mais tempo e ficará mais cara do que foi pensado inicialmente. Esses são apenas alguns motivos de por que contratar um arquiteto.

Este é um cenário comum e que é reforçado pelo desconhecimento. Muitas vezes as pessoas não entendem muito bem o que faz um arquiteto. Acham que custa muito caro de contratar e ficam na dúvida sobre se é este o profissional mais indicado para resolver os seus problemas.

Pensando em esclarecer todas estas questões fizemos este post com os 5 principais motivos do por que contratar um arquiteto. Vamos a eles:

  1. O arquiteto é um especialista!

Imagine a maior dor de dentes que uma pessoa pode sentir, numa situação dessas qual o profissional que lhe vem à cabeça? Um dentista, claro!

Você sabe que só ele pode dar um fim à dor que não lhe deixa trabalhar e que roubou até o seu sono.

Se você pretende construir ou reformar a situação é exatamente a mesma. Somente um especialista pode lhe indicar as melhores soluções e fazer com que você se sinta seguro.

O arquiteto é o profissional que reúne todas estas características e que consegue aliar a técnica e a estética. Afinal não basta ser bonito, tem que funcionar… Mas também não adianta funcionar e ser horroroso.

As soluções dadas por um bom profissional funcionam e agradam ao olhar. Por que contratar um arquiteto em uma reforma? Pois apenas um arquiteto tem uma visão global que impede que a sua reforma se transforme em um verdadeiro “Frankenstein”.

  1. Por que contratar um arquiteto é sinônimo garantia e segurança?

O arquiteto está habilitado a desenvolver projetos seguindo todas as leis e normas vigentes de acordo com o local em que será feita a obra.

É importante saber também que todo arquiteto profissinoal deverá emitir uma RRT (Registro de Responsabilidade Técnica). É um documento expedido pelo CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) no qual ficam claros quais os serviços que serão prestados e sobre os quais haverá uma responsabilidade civil caso aconteça algum problema.

A partir do momento que você contrata um arquiteto responsável pela sua obra você tem a garantia de que o trabalho será executado dentro de padrões de segurança e terá toda a documentação que atesta isso.

  1. O arquiteto ajuda você a PLANEJAR

Imagine que você vai comprar um carro. Você pesquisa os modelos que se encaixam na sua meta de investimento, analisa os valores de IPVA e seguros, confere o tamanho do porta-malas, compara os itens de segurança, faz um “test drive” e somente depois você executa a compra.

Todo este processo faz parte de um PLANEJAMENTO voltado a um investimento importante e que é fundamental.

Se o assunto é um projeto ou uma obra o raciocínio deve ser o mesmo. Sem planejamento você se perde nas atividades e na ordem de importância das coisas.

O arquiteto é o profissional que te ajuda neste processo, que se inicia com o projeto. Logo após passa pela quantificação de materiais, criação de um cronograma de obras, contratação de mão de obra, etc, etc. Sem ele a chance de errar na hora da tomada de decisão é muito maior.

  1. O arquiteto gera economia de TEMPO e de DINHEIRO

Com o planejamento sua obra tem um prazo de execução menor.

No exterior, 80% do tempo de uma obra é gasto com o projeto e o planejamento e apenas 20% é gasto com a construção em si. Já no Brasil a situação é inversa.

Qualquer grande investimento demanda um pensamento cuidadoso. São cercados todos os possíveis problemas que possam surgir e agir quando há certeza quanto à melhor solução a ser aplicada.

Hoje, no nosso país, a média de desperdício numa obra pode chegar aos 30% , acarretando em um aumento no custo da produção em torno de 20%.

Pois é, estes números podem ser muito reduzidos com a escolha correta dos materiais, a contratação de mão de obra especializada e o controle das compras. Mais algumas funções que um arquiteto desempenha durante o gerenciamento da sua obra.

É ótimo saber o quanto você vai gastar, como vai pagar os fornecedores e quanto tempo será necessário para que a sua obra esteja concluída, não? Tudo isto pode ser feito através do gerenciamento, com a execução de cronograma de obra, planilha de pagamentos e comparativos de orçamentos entre os fornecedores.

Aqui no Ateliê temos todos estes serviços e trabalhamos junto aos clientes visando o emprego correto dos recursos disponíveis.

  1. O arquiteto fala a língua dos fornecedores

Muitas vezes você vai ao médico e não entende muito bem o que ele está dizendo, já sentiu isso numa obra também?

O arquiteto ajuda na “tradução” da linguagem técnica, explica o passo a passo da obra e facilita a conversa com os fornecedores. Ele é o intérprete do projeto e da obra, com que os clientes saiam da escuridão que é o início de uma obra e encontrem a luz no final do túnel.

Eu sou capaz de apostar que você já se viu numa situação em que esteve totalmente nas mãos do pedreiro ou empreiteiro. Sem saber o que fazer acabou acatando as sugestões dele, e no fim o resultado final não foi o esperado.

Uma equipe técnica de qualidade é capaz de afastar esta insegurança e gerar resultados surpreendentes.

Se você ainda ficou com alguma dúvida, nós estamos aqui para te ajudar. Envie sua mensagem para atelieurbano@atelierbano.com.br e responderemos com o maior prazer. Ficaremos felizes em te ajudar com as obras também!

Abraço e até a próxima!

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Quais são os benefícios de uma reforma na escola?

Sabemos que reforma na escola é um daqueles assuntos polêmicos que traz péssimas recordações e que causa calafrios na espinha, mas temos uma boa notícia: a reforma tem o seu lado bom.

Parece difícil de acreditar, mas uma boa reforma na escola pode trazer benefícios enormes. Siga até o final e confira como realizar uma reforma na escola sem dores de cabeça:

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Vamos começar a nossa lista:

Aproveitamento de espaços que estão subutilizados

Recentemente fizemos uma consultoria numa escola que precisava de mais salas de aula e que já estava pensando num projeto de ampliação. O problema é que para isso eles precisariam alugar outro imóvel, já que o local onde a escola está hoje não é possível fazer qualquer aumento de área.

Depois de uma olhada geral na escola descobrimos que espaços muito bons estavam sendo utilizados como depósitos. E que uma área em que seria possível colocar mais duas salas estava sendo utilizada como área de descanso dos funcionários.

Com algumas mudanças simples nós conseguimos 3 novas salas de aula (com uma dimensão excelente). Sem contar que os funcionários ganharam uma área de descanso muito melhor e mais agradável, mesmo sendo menor.

Neste caso uma reforma na escola simples fez com que todas as necessidades fossem atendidas e os espaços que estavam meio perdidos ganhassem nova utilidade.

E o resumo disso tudo? Economia de tempo e de dinheiro.

Aumentar a vida útil do imóvel

É comum vermos escolas que ocupam imóveis antigos que apresentam uma série de problemas, mas cuja localização é excelente, não sendo interessante procurar por algo novo e que não ofereça a vantagem do ponto comercial.

O maior problema destes imóveis é que, no geral, as suas instalações elétricas e hidráulicas não oferecem as condições necessárias para o funcionamento de uma escola. Diante deste problema, muitos gestores optam pela mudança.

Na verdade uma reforma na escola bem estudada e pensada com antecedência pode eliminar todos estes problemas estruturais e trazer o imóvel antigo para o século XXI. Ele pode durar muitos anos mais e funcionar com economia de energia e de água. Ou seja, além de se manter no melhor ponto comercial ainda é possível ter contas mais baixas no final do mês.

Criação de novos espaços através da reforma na escola

Hoje a tecnologia avança numa velocidade absurda e acaba impulsionando a modernização das escolas e a criação de espaços que abarquem estas novas formas de aprendizado.

Um exemplo disso são as salas Google e salas multimídia. Esses espaços tem uma configuração mais flexível do que a de uma sala de aula convencional. E se caracterizam por mobiliários móveis que permitindo diferentes arranjos entre os alunos. Além disso, equipamentos modernos de áudio e vídeo e acabamentos coloridos valorizam o espaço.

Criar um ambiente deste tipo fica fácil com o planejamento de uma reforma. Geralmente esta é uma obra relativamente simples que  exige um projeto inicial e uma execução rápida. Pode ser feita durante um feriado prolongado ou nas férias.

O impacto que uma reforma como essa cria dentro da escola é enorme, sem dúvida uma reforma como essa gera excelentes frutos entre os alunos.

Conquistar mais clientes

Hoje não basta ter uma equipe engajada e um projeto pedagógico de sucesso. Se o espaço físico da escola não gera um encantamento à primeira vista, a instituição pode perder clientes.

Imagine que existem duas lojas no seu bairro que vendem produtos visualmente parecidos e com preços similares. Além disso, as duas oferecem um ótimo atendimento. Agora se imagine entrando nestas lojas. Na primeira há poltronas confortáveis, um piso impecavelmente limpo e o trocador tem uma iluminação excelente. Já na segunda o carpete, apesar de limpo, já mostra a idade do lugar, a cortina do trocador está solta e todo o ambiente é meio escuro e sem graça.

Em qual das duas lojas você compraria algum produto?

Pais e alunos buscam conforto, acolhimento, segurança e espaços bem cuidados.

A experiência da primeira visita à escola é muito importante. Pois, pode fazer com que o cliente desista de continuar uma negociação antes mesmo de saber o valor. Este é o sinal de alerta que indica que a escola está perdendo terreno. Talvez outras escolas nem tenham a mesma qualidade, mas promovem uma experiência de venda muito melhor para o cliente.

Muitos gestores acreditam que gerar este encantamento custa muito caro e demanda um investimento muito alto. Muito pelo contrário, às vezes ajustes na iluminação e uma nova pintura geram efeitos surpreendentes.

É importante criar um plano de reformas que promova uma nova cara para a escola. Assim geramos o efeito “UAU” de que tanto falamos.

Para ajudar os gestores a planejarem e contratarem melhor a obra das escolas, criamos um E-BOOK GRATUITO para download, que aborda alguns aspectos importantes. Baixe lá e aproveite!

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As reformas, apesar de trabalhosas, podem trazer ares novos às instituições de ensino. Elas ampliam ambientes, diminuem as perdas de espaços, modernizam as instalações e atraem mais clientes.

Conseguir tudo isso é muito mais simples do que parece. Para realizar uma reforma de escola que atraia mais clientes e modernize a sua instituição, entre em contato conosco!

Até mais!

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Escolas estrangeiras: o que elas podem nos ensinar?

O Ateliê Urbano sempre procura referências fora do Brasil. Estudar escolas estrangeiras nos possibilitam trazer para os nossos clientes soluções inovadoras, que surpreendam e que gerem o famoso efeito “UAU”.

Nestas nossas buscas, encontramos soluções incríveis em arquitetura escolar, e a maioria delas está intimamente ligada às transformações que os métodos de aprendizado têm sofrido na última década. Transformações ligadas principalmente ao avanço da tecnologia e sua entrada na sala de aula.

Você pode estar pensando que estas escolas estrangeiras fizeram modificações drásticas em seus espaços. E que para isso é necessário um investimento financeiro muito alto, fora da realidade das escolas brasileiras. Este post é justamente para te mostrar o contrário.

1- Salas de aula 

O primeiro espaço que tem sofrido grandes alterações dentro das escolas é a sala de aula.

Sim, aquele modelo do professor que fala e do aluno que escuta sem muitos questionamentos, está desaparecendo nas escolas estrangeiras.

E o que isso influi no projeto da sala de aula?

As salas hoje seguem a tendência de um layout mais flexível, onde as mesas possam assumir diferentes configurações.

Os alunos podem trabalhar sozinhos ou em grupos. Muitas escolas estrangeiras investem até em um mobiliário desenhado com exclusividade de modo a atender a esta nova demanda.

Este filme feito na Albemarle County Public School nos Estados Unidos mostra um pouco deste novo conceito de sala de aula.

À primeira vista o ambiente até parece meio caótico, mas ele conversa totalmente com a proposta da escola de deixar os alunos a vontade descobrindo qual o melhor local e forma de trabalho.

É claro que este modelo pode não funcionar em todas as escolas. Entretanto a nossa intenção aqui é mostrar como soluções simples, e móveis encontrados em qualquer escola podem proporcionar este tipo de experiência.

A grande questão é: se a sociedade mudou tanto em tão pouco tempo, porque as nossas salas de aula continuam com o mesmo desenho de 70 ou 80 anos atrás?

2- Pátios

Uma outra área que sofreu uma transformação significativa são os pátios das escolas.

Se antes as áreas externas das escolas tinham como única função a brincadeira (obviamente as brincadeiras são peças-chave no desenvolvimento dos alunos), hoje elas são espaços de investigação e conhecimento, verdadeira extensão das salas de aula.

Cada pedacinho de jardim pode se transformar num laboratório de biologia ou abrigar um projeto de matemática. Os pátios das escolas também são propícios para o ensino de educação ambiental e sustentabilidade.

É possível criar uma cisterna de coleta de água de chuva e até um centro de triagem de resíduos recicláveis, novamente com poucos recursos e muita colaboração.

Todas estas transformações impactam diretamente no crescimento intelectual e emocional dos alunos.

As escolas estrangeiras já descobriram ambientes que promovem a colaboração e a interatividade. E elas acabam por transformar crianças em adultos mais seguros e com mais consciência de seu papel na sociedade.

Os projetos de arquitetura escolar devem olhar para este novo mundo que vem surgindo.

Inovação e criatividade andam juntas. O papel do arquiteto é se utilizar destes dois conceitos para criar escolas que estimulem o aprendizado de seus alunos.

Aqui no Ateliê transformamos toda esta inspiração que encontramos nas escolas fora do Brasil em ideias possíveis para as escolas de nossos clientes. (confira aqui!)

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Reforma escolar: Descubra a importância do arquiteto

É bem comum visitarmos escolas que executaram uma reforma escolar sem que tivesse sido contratado um arquiteto e sem mesmo que fosse feito um projeto. Mas, por que a sua escola precisa de um arquiteto?

Muitas pessoas pensam que contratar um arquiteto é sinônimo de orçamento estourado. Isso é um mito: o papel do arquiteto na reforma escolar é fundamental tanto na concepção do projeto, quanto na execução da obra. Na verdade, ao contrário do que é dito, um bom profissional pode gerar economia tanto de tempo, quanto de dinheiro para o contratante.

Separamos neste texto algumas razões que mostram porque a contratação de um arquiteto é fundamental na realização de uma reforma escolar:

União de criatividade e técnica

O arquiteto tem uma formação que leva em conta a criação de soluções personalizadas que aliam originalidade, funcionalidade e beleza. Tudo isso junto propicia a criação de uma identidade para a sua instituição. Isto significa que, além dos espaços funcionarem de forma de maneira correta e eficiente, eles terão uma unidade visual. A identidade de uma escola traz reconhecimento e faz com que ela seja reconhecida pela qualidade da sua estrutura física.

Responsabilidade técnica

Ter uma escola é ser responsável por crianças e jovens durante parte da sua formação. Muitas vezes a integridade física dos alunos, funcionários e visitantes pode ser comprometida por obras mal executadas. Essas obras geralmente são resultado de não terem nenhum acompanhamento técnico durante a sua execução.

Sucessivas reformas escolares sem o cuidado necessário podem gerar danos silenciosos. No futuro esses danos podem destruir a imagem da instituição e podem causar sérios problemas a seus usuários.  A emissão da RRT (Registro de responsabilidade técnica) é feita apenas com o acompanhamento de algum especialista, como o arquiteto. É a segurança de que tanto o projeto quanto a execução da sua obra terão um profissional que poderá ser responsabilizado por qualquer complicação futura.

Acessibilidade universal

É um dever da escola atender à todos os alunos igualmente, criando soluções para que alunos com a mobilidade reduzida sejam atendidos corretamente. Já fizemos um post específico sobre este assunto aqui. Os gestores de escola sabem o quanto este tema pode causar dores de cabeça em reformas escolares. Se a NBR 9050 não for aplicada no projeto de arquitetura, seja num novo edifício ou numa reforma de áreas existentes, a sua escola sofrer uma ação judicial.

A legislação que rege as regras de acessibilidade em todos os tipos de edifícios públicos sofreu uma alteração no final de 2015. Desde então o Ministério Público tem estado mais presente na fiscalização. A maioria das instituições desconhece as solicitações que devem ser atendidas e somente um bom profissional pode solucionar tais problemas. Apenas um arquiteto qualificado cria soluções inteligentes e corretas, que caibam tanto no espaço existente quanto no orçamento das instituições. Veja também como te ajudamos a realizar obras de acessibilidade em sua escola.

Otimização de espaços

É muito comum recebermos solicitações de escolas que desejam ampliar suas instalações porque seu espaço já não é mais suficiente. E é ainda mais comum percebermos logo na primeira visita que o espaço é suficiente e que uma ampliação é desnecessária.

Na maioria das vezes o que é preciso é uma “organização geral”, um reordenamento de espaço, o remanejamento de algumas áreas e alterações no layout. O olhar de um arquiteto pode mostrar como ideias simples podem gerar um grande impacto positivo. Novamente, a contratação de um arquiteto em uma reforma escolar faz com que o custo geral da obra seja menor, pois pode simplificar uma grande reforma desnecessária.

Tempo é dinheiro

Quem nunca fez uma obra por conta própria e no fim descobriu que gastou mais do que o planejado? Ou ainda mais: o prazo foi estourado e um tempo enorme foi perdido resolvendo problemas. Perdendo horas que poderiam ser dedicadas ao crescimento ou melhora do seu negócio.

O papel do arquiteto é fazer um projeto que se encaixe dentro do seu orçamento e do prazo planejado. É fazer com que a obra aconteça com o mínimo de transtornos possível, resolvendo os problemas que aparecem e livrando o tempo do gestor para aquilo que realmente interessa: ter uma escola de excelência.

Ser o gestor de uma escola é tomar decisões o tempo todo. É saber lidar com diferentes públicos e delegar funções aos melhores profissionais. Escolher um bom arquiteto, que atenda com profissionalismo e seriedade todas as solicitações da escola, também é uma atribuição dos gestores. Porque apenas um arquiteto qualificado sabe como orientar no processo de crescimento do seu espaço físico.

A sua escola precisa de um bom arquiteto! Assim como precisa de outros bons profissionais que se dediquem e se preocupem com a imagem de sua instituição.

Nossa equipe está à sua disposição! Para entrar em contato e realizar uma reforma escolar que irá valorizar sua instituição ainda mais, mande um e-mail para atelieurbano@atelieurbano.com.br

Até mais!

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5 coisas que estão colocando sua escola em risco

Não dar a devida atenção à manutenção da estrutura escolar pode colocar sua escola em risco.

Gerir uma instituição de ensino não é tarefa fácil. Os cuidados e a atenção são divididos por temas variados: controle e gestão de equipe, dedicação aos alunos, supervisão do andamento da proposta pedagógica e desempenho dos alunos e… manutenção da estrutura física.

Este último item costuma tirar o sono dos gestores. Devido ao fato de englobar assuntos totalmente fora do universo da educação e que precisam de uma mão de obra que muitas vezes não é tão especializada quanto deveria.

Bem, quando falamos em estrutura física em escolas devemos pensar em detalhes (nem sempre tão pequenos) que podem causar graves acidentes e que devem ser olhados sempre com muito carinho.

Para facilitar a vida dos gestores elencamos aqui os 5 principais itens que não podem ser ignorados e que podem colocar a sua escola em risco. Vamos lá:

1. Instalações elétricas.

Muitas vezes nos preocupamos com o que está aparente e esquecemos de atentar ao que fica escondido dentro das paredes. Este é o caso das instalações elétricas.

A cada dia o número de aparelhos elétricos e eletrônicos vem aumentando e sem perceber eles são incorporados às escolas sem que seja feita uma revisão da entrada do quadro elétrico e da carga que o imóvel suporta. Um exemplo bem comum disso são os aparelhos de ar condicionado, que pedem uma instalação especial, e que nem sempre é executada da maneira adequada.

Outra situação muito comum é a locação de um imóvel que visualmente está ótimo, porém, tem fiação antiga ou poucas tomadas. E dá-lhe extensões, os famosos “benjamins” que se proliferam, e essas adaptações podem causar curtos circuitos e princípios de incêndio.

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Finalmente, é importante atentar para o estado em que se encontra o quadro de entrada. Não adianta ter toda uma fiação nova se a fonte que alimenta tudo isso está ruim, antiga ou não suporta uma sobrecarga.

Uma instalação elétrica moderna e segura é a garantia contra incêndio.

 2. Escadas

Se há uma estrutura que pode se tornar uma armadilha dentro de uma escola são as escadas.

Diversas escolas funcionam em edifícios que foram adaptados para esta função. E as escadas que eram existentes, não sofreram nenhum tipo de intervenção antes de a instituição iniciar seu funcionamento. Com isso, algumas regras básicas para o projeto e construção destas estruturas podem ter sido ignoradas e elas podem estar totalmente fora da norma.

 

Quem nunca subiu uma escada inteira sem dificuldade e tropeçou só no seu último degrau? Ou desceu a escada toda sem qualquer problema e no último degrau acabou pisando em falso?

Estas duas situações são muito comuns.contecem porque o primeiro ou o último degrau da escada foram feitos com uma altura diferente dos demais a fim de compensar um cálculo equivocado.

À primeira vista isso pode parecer uma bobagem, afinal é apenas uma questão de hábito. Quando passamos a utilizar aquele caminho todo os dias o nosso cérebro acaba por se “acostumar” e se adapta àquela escada.

Agora pense numa situação de pânico, em que é necessária a evacuação rápida do edifício. Certamente esta “bobagem” se transforma num problema enorme e que pode colocar muitas vidas em risco.

Outro detalhe muito importante nas escadas são os corrimãos. É muito comum encontrarmos corrimãos cujos desenhos não obedecem à norma NBR 9050 (a norma de acessibilidade). É muito importante que os corrimãos sejam de duas alturas, estejam em todas as escadas e rampas e sigam fielmente o desenho colocado na norma.

 

Novamente, se pensarmos numa situação de risco, os corrimãos devem oferecer segurança à pessoas com diferentes estaturas e diferentes condições de locomoção, de forma que todas consigam sair do prédio com calma.

Os trechos finais dos corrimãos devem ultrapassar em 30 cm o último degrau, e suas extremidades devem ficar bem próximas à parede, impedindo que numa situação de correria e pânico roupa e bolsas fiquem presas, e evitando acidentes graves.

Com estas dicas em mãos, dê uma olhada mais cuidadosa nos corrimãos da sua escola e veja se são necessárias alterações. Faça isso o quanto antes e fique tranquilo.

3. Pisos

Quando falamos de pisos beleza é fundamental… mas segurança também.

Muitas escolas funcionam em prédios alugados, e é comum escutarmos que o custo para a troca dos pisos é muito alto e que fica complicado mudar o que já existe.

A troca de piso realmente pode implicar em uma obra chata, a qual a sua instituição não tem prazo nem verba disponíveis, pode atrapalhar a sua vida e te causar um transtorno pelo qual você não quer passar.

Então aqui eu coloco uma questão. O que é mais caro? Fazer a troca do piso para algo que seja seguro e diminua sensivelmente o risco de acidentes? Ou encarar uma multa pesada provocada por um processo movido por um pai cujo filho caiu e se machucou?

Isso é mais comum do que se imagina.

Se pensarmos em todos os ambientes da escola, aqueles que necessitam de maior atenção quanto à escolha correta dos pisos são as áreas frias. Os sanitários, vestiários, cozinhas, áreas de serviço, etc. E também as áreas externas: acessos, pátios, quadras, etc. Isto se dá por que são os que apresentam mais risco aos alunos e à escola.

Pelo menos nestas áreas não dá para economizar. Esqueça aqueles pisos que ficam em pilhas enormes do lado de fora dos home centers naquela promoção incrível do final de semana!

E como escolher o piso correto?

O que determina se o piso é ou não antiderrapante é o seu coeficiente de atrito. A ABNT (Associação Brasileira de Normas técnicas) tem uma norma exclusiva para pisos, a NBR 13.817/1997. Nela estão todas as especificações possíveis e imagináveis sobre os revestimentos.

Já que estamos aqui para facilitar a sua vida, segue abaixo uma tabela que indica quais são os coeficientes de atrito exigidos para cada ambiente.

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Estes coeficientes estão indicados nas embalagens dos produtos. É fundamental que você se informe antes de fazer a compra e investir no produto errado.

Acidentes acontecem, é claro, anda mais quando falamos de crianças e adolescentes. O importante é que eles podem ser evitados. Basta termos um olhar mais cuidadoso e prestarmos atenção aos materiais que escolhemos para revestimento de pisos das escolas.

4. Falta de acessibilidade

Há algum tempo uma gestora nos contou uma história que vale a pena reproduzir aqui.

Ela tem uma escola de educação infantil aqui em São Paulo que não era adaptada ao uso para todas as pessoas, ou seja, não seguia a NBR 9050/2015. A escola já tinha muitos anos e nenhuma supervisora havia solicitado alterações no espaço, então ela foi levando.

Um dia ela recebeu a visita de um pai de aluno portador de necessidades de especiais, que se locomovia com o auxílio de uma cadeira de rodas. Ele simplesmente não conseguiu conhecer a escola. Ficou extremamente indignado com a situação e comunicou o Ministério Público sobre o ocorrido. Este, moveu uma ação conta a instituição.

Ele nem chegou a matricular seu filho na escola, entretanto o processo avançou. Além de todas as modificações físicas exigidas por lei, ela também teve que pagar uma multa muito pesada estabelecida pela justiça.

Se a escola dela não tivesse numa situação financeira controlada e ela não tivesse recursos, hoje a escola não existiria mais, simplesmente teria fechado as portas.

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Não se adaptar à NBR 9050/2015 pode fechar a sua escola. Além de se colocar fora do mundo da inclusão e da educação para todos. Veja como ter uma escola acessível.

5. Forros

Forros e telhados geralmente só chamam a atenção quando há um vazamento. De repente cai aquela chuvarada de verão e tudo fica alagado. Só então vem à lembrança aquela manutenção que foi deixada para depois.

Mas os problemas com estas estruturas podem acontecer em qualquer época do ano.

Forros de estuque são comuns em casas antigas. Quanto maior a idade do imóvel maior é o risco de desabamento deste tipo de forro. Se forem notadas rachaduras e um aumento da quantidade de pó no ambiente é preciso ligar o sinal de alerta. É preciso agir com rapidez e substituir o estuque por outro tipo de forro.

Os forros de gesso são bem mais resistentes, desde que sejam bem instalados. Seu maior problema é sua baixa resistência à infiltração de água. Goteiras e vazamentos do telhado causam danos irreparáveis à este tipo de forro.

Os forros modulares de isopor são bem comuns em escolas. Entretanto, não são recomendados por conta da sua baixa resistência ao fogo.

5. Telhados

Nos telhados, os maiores perigos são estruturas deterioradas, sejam elas de madeira ou de metal. Enquanto as estruturas de madeira sofrem com a ação de cupins as estruturas metálicas podem oxidar com a presença de água.

 

As telhas quebradas ou deslocadas também são uma outra questão na manutenção dos telhados. Basta uma pequena falha na cobertura para que a água se infiltre e provoque danos em equipamentos e na instalação elétrica.

Finalmente o entupimento de calhas e coletores é mais uma dor de cabeça comum em escolas. Isso ocorre principalmente naquelas que tem muito verde em volta.

Todos estes problemas ficam “ocultos” e na correria do dia-a-dia nem sempre são lembrados. A melhor maneira de evitar todos estes contratempos e o surgimento de problemas maiores e que causem acidentes mais graves é a manutenção preventiva.

É preciso inspecionar os telhados, calhas, condutores e forros pelo menos a cada 6 meses. Desta forma as medidas necessárias podem ser tomadas com antecedência.

Estes são os 5 principais itens que podem colocar a sua escola (e consequentemente seus frequentadores) em risco.

Evitá-los é simples: manutenção, escolha dos materiais corretos e atendimento às normas e leis de segurança vigentes.

Sabemos que manter uma escola em ordem e funcionando como deve ser não é uma tarefa simples. Por isso, estamos à disposição para ajudá-lo no que for necessário.

Se você tiver qualquer dúvida pode nos enviar um email no atelieurbano@atelieurbano.com.br.

Nossa equipe está a postos para responder!