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5 Atividades sensoriais para berçário que estimulam os bebês

Bebês estão sempre em fase de desenvolvimento, sempre estão aprendendo com tudo ao seu redor. Atividades sensoriais são feitas para que bebês aprendam a ser mais sensíveis em relação à absorção de conhecimento. Conheça 5 atividades sensoriais que podem ser praticadas em berçários para ajudar a desenvolver os bebês.

Pesquisas recentes sugerem que o ambiente é muito influenciador no desenvolvimento da personalidade humana. Isso aponta uma necessidade muito grande de estimular o bebê positivamente em diversos aspectos, principalmente nos aspectos sensoriais.

É na primeira infância (do nascimento até mais ou menos 5 anos) que a criança absorve absolutamente tudo à sua volta, e o cérebro começa a fazer a maior parte das sinapses. E essa ativação de neurônios acontece justamente através da exploração dos 5 sentidos. Por isso, é muito importante considerar a criação de uma sala de estímulos para bebês quando se trata da criação de um berçário. O ambiente deve ser acolhedor e ao mesmo tempo instrutivo, com atividades sensoriais, para que as crianças se desenvolvam com muito carinho e amor.

1. Garrafas sensoriais

Garrafas sensoriais são uma ótima ideia para quem pretende realizar atividades sensoriais! Isso porque muitas vezes elas podem estimular muito mais que um, dois ou três sentidos! Para fazê-la é necessário apenas uma garrafa PET comum e brinquedos/objetos que sejam coloridos, barulhentos ou até mesmo gostosos de se tocar.  A atividade começa quando colocamos esses objetos dentro da garrafa, e a partir dai a imaginação é a melhor aliada para divertir o bebê. A garrafa pode ser usada de chocalho; pode surpreender o bebê com o surgimento de diversos objetos estranhos e divertidos; pode servir como aliada para o desenvolvimento psicomotor, enfim: uma grande quantidade de atividades a partir de uma só!

(foto do site www.tempojunto.com)

2. Bolas de algodão e papel contact

Outra atividade sensorial muito legal para os bebês é o uso de papel contact para que as crianças brinquem com bolinhas de algodão coloridas (vendidas em farmácias).  Para fazer é só colar o papel contact com fita adesiva na parede, com a cola virada para fora. Elas podem colar as bolinhas ao longo do papel contact, desmontá-las, montá-las novamente. Assim o bebê estimula seu tato, e sua visão. Uma ideia pode ser colocar o papel contact em uma altura que estimule os bebês à ficarem em pé.

(foto do site www.tempojunto.com)

3. Tamborzinho com latinhas de metal

O sentido auditivo também deve ser estimulado! Para isso é necessário apenas uma latinha de metal, como por exemplo as de leite em pó, chocolate em pó etc. Você pode explorar uma quantidade de grãos ou bolinhas para colocar dentro da lata e produzir barulho. Para finalizar a latinha, recomenda-se o uso de um bexiga cortada, de forma à usar o plástico, preso com uma fita crepe, para tampar a lata e trazer mais curiosidade ao seu bebê.

(foto do site www.tempojunto.com)

4. Quadro sensorial

Uma atividade sensorial que estimula bastante o tato é o quadro sensorial, que é bem simples de se fazer.  É preciso apenas alguma superfície mais concreta, como por exemplo uma parede, um quadrado de madeira ou papelão. A intenção é colar uma série de panos, tecidos e objetos com texturas diferentes e curiosas. Isso irá aguçar a curiosidade do bebê, que entra em contato com o brinquedo pela não familiaridade com os diversos tipos de textura. Em um berçário, a sala de estímulação para bebês deve ser inteira sensorialmente estimulante e cheia de texturas: desde os pisos escolhidos, os brinquedos até as paredes. Confira aqui como montar uma sala de estímulos com todos esses elementos!

(Quadro sensorial feito por Ali Leonard)

5. Caixa de surpresas

Uma brincadeira bem tradicional, que entretém os bebês há décadas. A caixinha de surpresas é uma atividade que envolve uma caixa, podendo ela ser de madeira, papelão, ou qualquer outro material, com furos e encaixes em diversos tamanhos. A tarefa do bebê se resume à colocar na caixa objetos que se encaixam nos buracos feitos, aprendendo a a ter noção de tamanho, forma. Outro aprendizado construído a partir dessa brincadeira é o mesmo da garrafa sensorial, pois o bebê aprende que mesmo não sendo possível ver determinados objetos, pois estão dentro da caixa, eles ainda existem.

(foto do site www.mildicasdemae.com.br)

 

As atividades sensoriais são muito importantes para a construção do ambiente do berçário. É nele que as crianças passaram suas tardes disponíveis, sendo necessário que elas se divirtam e trabalhem em suas atividades cognitivas. Esse é o papel fundamental de toda criança!

Abraços e até o próximo post!

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Sala multimídia: tecnologia na sala de aula

A tecnologia é um aspecto muito importante a ser abordado pelas escolas. Investir em inovação, progresso e desenvolvimento elevam sua instituição a outro patamar, colocando em primeiro lugar a qualidade da educação de seus alunos.

Uma sala multimídia é uma sala em que alunos se reúnem para utilizar computadores, tablets e lousas eletrônicas para potencializar seu aprendizado. O estudo se torna uma atividade dinâmica e o aluno se torna protagonista de seu conhecimento, podendo pesquisar e acompanhar dados passados em aula em tempo real.

Ao criar uma sala multimídia é importante trazer ao seu projeto aspectos atuais e modernos, que combinam com toda essa tecnologia implementada.

Essa foi uma reforma realizada pelo Ateliê Urbano que transformou completamente uma antiga sala de informática. Criando um ambiente muito mais moderno e inspirado pela inovação. Confira aqui o projeto.

1. Organização

O armazenamento dos computadores na sala multimídia foi ponto-chave para que os equipamentos ficassem protegidos e tivessem um local adequado. Foram instalados armários para guardar todo o material utilizado em sala de aula: óculos 3D, tabelets e notebooks.

Além disso, foi especificado um móvel que possibilita recarregar os equipamentos simultaneamente. Que podem ser carregados durante o tempo que a sala não estiver sendo usada, durante a noite, por exemplo.

2. Mesas

O modelo das mesas utilizadas pelos alunos possibilita que o layout da sala seja sempre mutável e flexível. Seu formato triangular permite a elaboração de diferentes combinações para que a sala seja o mais versátil possível, assim os estudantes podem se agrupar de diferentes formas. 

 

3.Marcenaria sob medida.

Criar um mobiliário específico é o que torna o espaço único. Neste projeto não foi diferente.

A grande sensação desta sala são estes espaços de leitura em forma de letra onde as crianças podem sentar, brincar, ler, interagir e utilizar os tablets. Ao lado, estantes foram projetadas pra o armazenamento de livros, reforçando a parceria entre o mundo digital e o mundo real. 

4. Projetor interativo

Uma grande novidade da sala multimídia foi a implantação de um projetor interativo. Um projetor interativo reconhece o uso das mãos e canetas especiais para que se possa brincar e desenhar. 

Os professores conseguem ter um grande aliado com este tipo de equipamento. A aula fica bem dinâmica e os alunos também podem utilizar o equipamento de forma muito fácil.

5.  Pisos apropriados para crianças

Neste projeto utilizamos dois pisos diferentes.

Na área das mesas, onde haverá maior movimento, o piso Paviflex da linha Natural da Coleção Thru (para conhecer mais sobre este piso clique aqui) foi o escolhido. Três cores diferentes foram utilizadas no desenho do piso, deixando o ambiente mais dinâmico, salientando a flexibilidade.

Na área de leitura escolhemos um carpete. Permitindo que os alunos fiquem descalços e possam até sentar no chão. O carpete em placas de 50×50 cm da Beaulieu da linha Equinox foi o que utilizamos.

Os dois pisos são colados sobre o contrapiso e tem uma instalação bem rápida. Garantindo um prazo curto de obra e uma excelente relação custo-benefício.

Esses foram os aspectos essenciais para a reforma da sala multimídia! Ela ficou muito bonita, não é mesmo? E o melhor: os alunos adoraram o resultado. Para conferir o resultado final da sala e mais aspectos da tecnologia nas escolas e salas de aula, confira aqui.

Abraços!

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Feira Bett Educar

A Bett Educar é o maior evento de educação e tecnologia da América Latina. Nela, mais de 200 empresas nacionais e internacionais, mais de 30 startups do setor e cerca de 17.000 participantes da comunidade educacional de todos os estados brasileiros se encontram para discutir educação. Sua missão é reunir pessoas, práticas e tecnologias para maximizar o aprendizado dos alunos brasileiros.

É na Bett Educar que encontramos os maiores sistemas de ensino no Brasil, empresas de tecnologia com propostas inovadoras para o ensino e visitantes interessados em conhecer essas novidades, como o Ateliê Urbano.

Em 2017 também visitamos a Bett Educar e conferimos diversas novidades! Clique aqui  para conferir!

Confira a seguir as mais inovadoras propostas e temáticas que vimos na feira da Bett:

1.Espaço Makers

Uma das tendências que vem crescendo conforme os anos são os projetos de espaços em que os alunos possuem acesso a tecnologias avançadas, como o Fab Lab. Eles a utilizam de forma à aprimorar seu aprendizado. Na Bett, empresas que fazem orçamentos para realizar esses espaços estavam muito presentes. É muito interessante ver como atualmente as crianças são estimuladas em diferentes áreas de ensino.

2. Brincar de viver 

Outra proposta inovadora observada na feira Bett Educar foi a proposta de instalação de espaços que lembram a vida adulta, para que as crianças aprendam as tarefas realizadas no dia a dia e possam saber um pouco mais de cada profissão. Brinquedos e propostas como essa são, além de divertidas, estimulantes de diversas áreas de aprendizado.  Lembra muito o método de ensino Montessoriano, no sentido de que as crianças desenvolvem seu próprio conhecimento baseado em atividades cotidianas.

3. Pimpão

No estande da Pimpão, podemos ver diversas referências criativas! As camas para berçário, que são envoltas de um plástico projetado para que haja um bom encaixe entre as peças são uma ótima solução para quem deseja economizar espaço.

Também na Pimpão encontramos diversas referências de brinquedões que abusam da criatividade e das cores, proporcionando um ótimo aprendizado motor das crianças, além de serem muito bonitos. A Bett Educar é um ótimo lugar para saber os últimos lançamentos e tendências de brinquedões, que ultrapassam o senso comum. São diferentes e variam em forma e tamanho!

Esse outro brinquedão possui uma abordagem diferente, possuindo uma aparência mais rústica. Também é interessante pois estimula diferente habilidades motoras da criança, como por exemplo a escalada.

4. Cadeiras ONE

Essas referências de cadeiras também são uma ótima opção para quem não possui espaço e gostaria de alguma alternativa menos tradicional. Ao fazer o encaixe das cadeiras, elas criam um lindo padrão colorido.

5. Mesa interativa

Já essa mesa interativa, que permite o uso de canetas não permanentes para riscá-la é perfeita para as crianças! Assim possuímos um objeto com dupla utilidade: ao mesmo tempo que é mesa, é também uma lousa liberada para o uso criativo. Essa mesa também permite voltar à sua forma original sempre que quiserem apagar os rabiscos!

Essas foram as inovações criativas da área de ensino que vimos na Bett Educar esse ano! Gostamos muito e esperamos que vocês gostem também! Para acessar o site da Bett e conferir mais informações clique aqui. 

Até mais!

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Waldorf e Montessori: linhas pedagógicas de ensino inclusivo

ensino inclusivoO ensino inclusivo é uma ótima linha pedagógica para escolas que buscam a valorização do emocional, da imaginação e a criatividade.

Os métodos de ensino inclusivo Waldorf e Montessori são revolucionários e inovadores na forma de ensinar. São métodos desenvolvidos fora do modo tradicional de ensino, que valorizam muito mais a individualidade e a formação lúdica e criativa das crianças.

O que poucos sabem é que a metodologia Waldorf e a Montessoriana, apesar de se assemelharem por serem alternativas à educação tradicional, são bem diferentes conceitualmente.

Semelhanças

A grande semelhança que une esses métodos alternativos de ensino inclusivo é a ênfase em diversas inteligências do indivíduo. São elas a educação mental, moral, emocional, entre outras.

A educação tradicional, por outro lado, visa intensamente o desenvolvimento cognitivo e mental. Muitas vezes é excludente para crianças que não aprendem de uma forma simples e habitual.

Já os métodos de ensino Waldorf e Montessori respeitam a individualidade da criança, e ensinam de diversas maneiras, por meio da natureza, da música, da criatividade, entre outras formas. Ambas as linhas também são muito severas com o uso indevido da tecnologia, como celulares e televisões.

Ensino Inclusivo: Método Waldorf

A educação Waldorf foi iniciada em 1919 por Rudolf Steiner, um filósofo austríaco que desenvolveu a metodologia a pedido do dono da fabrica de cigarros Waldorf. Nesse sistema de ensino inclusivo, as crianças são estimuladas a realizar diversas atividades “faz de conta”, onde o professor auxilia a criança a trabalhar suas fantasias e sua criatividade. Não existe repetência e os alunos são agrupados para que recebam uma melhor atenção do tutor.

Durante os primeiros sete anos de vida, os alunos mexem com arte, música e dança, com enfoques especialmente sensoriais.  É uma fase mais lúdica, desenvolvendo o sistema psicomotor, e a alfabetização ainda não é iniciada.

Já na segunda fase, dos 7 aos 14 anos, começam os desenvolvimentos cognitivos aprendidos em escolas tradicionais, como ler e escrever. Também potencializam a imaginação a partir de atividades como escultura, jogos didáticos, música, natação, atletismo e etc. É uma fase que dá enfoque ao ensino emocional, buscando a maturidade das crianças. Um tutor sempre acompanha o crescimento dos alunos da instituição.

Na terceira fase, dos 14 aos 21 anos, a busca é o amadurecimento do pensamento crítico, autônomo. Buscam  a real e a verdade, usam máquinas para realizar artesanatos, costuras, teares, eletricidade, arte cinematográfica entre outras.

Ensino Inclusivo: Método Montessori

O método Montessoriano foi fundado por Maria Montessori, primeira médica mulher da Itália. Trouxe as tarefas diárias dos adultos como brincadeiras para as crianças, para que elas aprendessem a cuidar de si mesmas desde a pré-escola. É um ensino inclusivo focado nas preferências do aluno,  que escolha as tarefas que deve realizar.

Para o desenvolvimento da linguagem e da escrita, entre outras disciplinas do ensino tradicional, foram criados materiais sensoriais. As crianças são introduzidas as diferentes  variações do mundo, usando essas experiências para novas criações. O professor apresenta novos conceitos para pequenos grupos ou individualmente, e as crianças são estimuladas para ensinar umas às outras. As crianças aprendem desde cedo a fazer pesquisas e sempre ir além do que o demonstrado pelo professor.

No método Montessoriano, é muito indicado que as crianças aprendam do modo mais autônomo e individual possível. Deste modo são protagonistas de seu desenvolvimento. Apesar disso, ainda é dever dos pais e professores auxiliar essas atividades, tentando buscar adaptar a brincadeira à realidade.

Essas são as principais características de ensino inclusivo das linhas não tradicionais mais famosas e cultuadas da atualidade. É importante acompanhar diferentes metodologias pedagógicas para manter a sua escola sempre atualizada. Além de estar por dentro da educação inclusiva que prioriza a individualidade dos alunos. É valorizando a diferença que se valoriza a educação!

 

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Inclusão na escola: uma realidade

Atualmente a acessibilidade é uma questão fundamental e muito abordada quando falamos de inclusão na escola. Um aluno portador de necessidades especiais tem o direito de frequentar instituições de ensino que ofereçam instalações adaptadas onde poderá promover sua autonomia e desenvolvimento.

A escola é um ambiente acolhedor de ensino, e por tanto, deve ter responsabilidade com todos os alunos. A atenção deve ser ainda maior em relação aos alunos portadores de necessidades especiais. É importante considerar modificações nos espaços existentes ou um projeto adequado para novas áreas e ampliações. O que é simples e fácil para a maioria das pessoas se torna uma luta terrível para pessoas com algum tipo de limitação e que frequentam espaços não acessíveis, por isso a inclusão na escola é algo tão imprescindível.

  1. Pisos inclinados ou em espaços com escadas.

Quando se possui mobilidade reduzida nas pernas, é quase impossível subir e descer escadas para acessar aos outros andares. Portanto, a primeira modificação é providenciar a criação de rampas ou a instalação de elevadores, além do nivelamento de pisos.

Os pisos devem ser antiderrapantes para evitar acidentes. As rampas e escadas devem ser acompanhadas de corrimãos ou barras de apoio que sigam o desenho estabelecido por norma.

  1. Portas e corredores largos para a passagem de cadeiras de rodas

Para que haja inclusão na escola, é necessário ampliar as medidas dos corredores e portas, pois, muitas vezes, eles impossibilitam o acesso de cadeirantes.

As portas de vem ter pelo menos 80 cm de vão livre para a passagem da cadeira.

  1. Maçanetas do tipo alavanca, para facilitar o acesso de pessoas que possuem mobilidade reduzida na região dos braços

Para pessoas que possuem mobilidade reduzida nas mãos é importantíssima a troca das maçanetas. As barras do tipo alavanca são ideais, pois seu uso depende apenas da força aplicada, e não de movimentos mais complexos, como o segurar e o girar.

 

  1. Tomadas e interruptores de luz na altura adequada

Tomadas e interruptores de luz na maioria das vezes não estão na altura ideal para portadores de necessidades especiais. O interruptor deve estar entre 0,60 m e 1,0 m de altura e a tomada entre 0,40 m e 1,0 m de altura.

  1. Sanitários

No banheiro a adaptação das instalações exige um trabalho cuidadoso e que contemple todos os detalhes. Para isso temos:

  • Torneiras deverão ser de pressão, de forma que seja mais fácil acionar seu uso;
  • Altura da bacia sanitária – esta deverá ser de até 46 cm. Isso facilita a transferência do cadeirante da cadeira para o vaso e vice-versa e evita quedas e acidentes mais graves.
  • Instalação correta de barras de apoio – devem atender às normas da ABNT, tanto quanto às suas dimensões e alturas variando conforme suas funções, como também devem ter como matéria-prima o aço inox ou o alumínio, de modo que não haja a corrosão das peças e possíveis acidentes.

Para haver inclusão na escola, também é importante ressaltar que deve existir um sanitário acessível em todos os andares dos prédios.

Se você quiser sabe um pouco mais sobre sanitários acessíveis veja nosso vídeo sobre este assunto no Youtube clicando aqui.

  1. Rebaixamento de calçadas

Realizar o rebaixamento da calçada para melhor acesso do cadeirante, que não tem acesso (ou esse se torna difícil) quando a calçada e a rua são desniveladas.

  1. Disposição de mobiliários correta para a circulação plena de cadeirantes

Para uma livre circulação da cadeira de rodas é essencial que a disposição dos móveis crie um espaço amplo e aberto. Nenhum obstáculo deve impedir a passagem.

  1. Reserva de vagas no estacionamento para pessoas portadoras de deficiência e a sinalização com placas para identificá-las

Para acessibilidade de deficientes físicos importante que os estacionamentos possuam vagas próximas à escola, reservadas para deficientes. Essas vagas devem ser sinalizadas de modo possam ser reconhecidas. O trajeto entre o estacionamento e a escola também deve ser acessível. Deve possuir rampas, sem desníveis e com pisos táteis de sinalização.

Estes são alguns dos pontos que podem te auxiliar na adaptação da sua escola em um espaço acessível e inclusivo. A acessibilidade é um movimento sem volta. Não é uma moda passageira, e sim um direito assegurado por lei e que precisa ser cumprido por todos.

Ter uma escola que atenda a qualquer pessoa sem distinção é um ponto positivo para a sua instituição. Compreender a limitação do outro é oferecer uma estrutura que promova igualdade e a segurança.

Se você acha que a sua escola também merece participar deste movimento de respeito ao próximo, entre em contato com a nossa equipe! Será um prazer fazer parte desta transformação.

 

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9 fatos que provam que reformar sua fachada pode valorizar sua instituição de ensino

A fachada de escola pode influenciar diretamente na quantidade de alunos, pois passa para o público os ideais e valores da sua escola.

A fachada é um item muito importante quando se trata da identidade da escola. Manter uma fachada de escola desatualizada e suja pode ser muito mais prejudicial à instituição do que se pensa. Ao se fazer uma reforma na fachada, é recomendável que se pense em alguns aspectos que, além de valorizar a sua instituição de ensino, irão transformar a forma como ela é vista.

Este assunto é tão importante que já fizemos um outro post que você pode conferir clicando aqui.

Separamos aqui os 10 fatos que provam que renovar e reformar a sua fachada pode colocar a sua escola num novo patamar:

1. Identidade da instituição e da marca;

Como dissemos anteriormente, a fachada é a identidade da sua escola que você passa para os atuais e futuros clientes. É a primeira e a ultima coisa que irão ver quando forem visitá-la, então é muito decisiva nas opiniões que as pessoas terão sobre a sua instituição de ensino. Pode ser o item que fará com que o aluno ou seus pais decidam ou não em qual escola investir.

 

2. Reflete valores;

A fachada deve refletir seus ideais, valores e a forma como a escola ensina. Se você possui um berçário que tem como valor a segurança e o cuidado, uma escola infantil divertida e lúdica ou até mesmo uma escola de ensino médio jovem e descontraída, todos estes conceitos devem ser passados na sua fachada.

Isso é fator importante na decisão dos pais e influencia diretamente na escolha do local onde seus filhos estarão todos os dias.

3. Segurança;

A fachada é o último limite entre a escola e a rua, é o divisor entre o espaço de acolhimento da instituição e o ambiente externo (que muitas vezes aparece como sendo muito hostil aos pais). Portanto é extremamente importante considerar o aspecto protetor que a fachada deve oferecer contribuindo para a sensação de segurança que a escola deve oferecer.

Hoje em dia as câmeras e muros são muito utilizadas como ferramenta que auxilia na composição deste cenário. Entretanto é importante que sua escola não seja um “bunker”, um lugar inóspito que afaste as pessoas.

Para isso é importante equilibrar as soluções que promovem a segurança com outras que mostrem o acolhimento.

4. Calçada;

A calçada é parte importante da fachada da escola. Sua função é para a passagem do público durante o dia e a noite, ultrapassa os limites particulares da instituição. O passeio público merece cuidados especiais: o piso deve ser antiderrapante, a vegetação utilizada precisa ser adequada e obstáculos devem ser evitados.

5. Iluminação;

Uma fachada de escola deve  ser bem iluminada destacando seus pontos positivos: a identidade e o logo da escola, facilita a circulação das pessoas e torna o ambiente mais seguro.

É importante lembrar que a noite é o horário em que a sua fachada pode se destacar a chamar a atenção de possíveis clientes que estejam circulando pela região e que nunca tenham se dado conta da presença da escola naquele local.

6. Limpeza e manutenção;

Uma fachada deve ser limpa, livre de sujeiras, manchas ou qualquer tipo de poluição visual.

Além da reforma de sua fachada, é ideal que haja uma manutenção constante com limpeza e cuidados frequentes.

Ressaltamos sempre que a fachada é o cartão de visitas da sua instituição e se ela estiver suja e sem cuidados certamente a imagem que você irá passar é a de uma escola que não se preocupa com seus alunos, com funcionários preguiçosos, direção sem atenção e marcada pelo desleixo.

7. Concorrência;

Uma boa fachada faz com que a escola se diferencie da concorrência. Portanto se você tem uma fachada inovadora, que possui algum diferencial e que chama a atenção (para o bem), certamente atrairá muito mais olhares e novos cliente, é claro!

8 . Cuidado e respeito;

Uma fachada bem cuidada transmite a imagem de um cuidado especial com os alunos e funcionários que frequentam a instituição. Demonstra respeito com seus usuário e com a cidade.

9. Estimula maiores cuidados futuros;

Uma fachada bonita e sempre em ordem estimula maiores cuidados. Sua manutenção será mais prezada pelos que frequentam a instituição e pelos pedestres.

Portanto, invista na fachada da sua escola! Ela é, literalmente, a porta de entrada para novos alunos, transmite os valores da sua instituição e pode funcionar como uma excelente ferramenta de marketing.

Deseja reformar a sua fachada? Fale conosco! Será um prazer fazer um projeto que ajude a sua escola a se destacar ainda mais no mercado.
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Pátio Escolar: soluções e dicas

O pátio escolar sempre nos remete ás melhores recordações da escola, não é mesmo?

Por isso, neste post falaremos sobre alguns itens de um pátio escolar. Sem deixar de lado a segurança necessária para que não haja acidentes, é claro!

Algumas escolas não dispõem de um grande espaço. Por isso é preciso procurar soluções práticas e proveitosas para se fazer um pátio escolar. Em um dos nossos projetos, uma das ideias que tivemos foi o brinquedão. O brinquedão é uma ótima escolha já que desenvolve diversas atividades, como escorregar, escalar, subir.

Brinquedão

Hoje em dia os fabricantes fazem os brinquedos com vários formatos, então você pode montá-lo do modo que preferir (com escorregador menor ou maior, escalada, balanço e tantas outras opções). O importante é que a empresa esteja habilitada pela ABNT e siga as regras do inmetro.

Detalhes e altura

Um detalhe importante são os parafusos do brinquedo. Eles não podem estar aparentes: é necessário que eles sejam camuflados para evitar que as crianças não se machuquem, não se cortem e/ou não se arranhem.

Atente-se também a altura do brinquedo para a faixa etária correta. Se você, por exemplo, tem um berçário, não é recomendado um brinquedo com essa estrutura. As crianças além de não conseguirem usar  e brincar, correm um grande risco de caírem.

Brinquedão de madeira

Uma outra possibilidade de brinquedo para o pátio externo são os feitos de madeira (madeira de eucalipto ou de pinos, por exemplo). A recomendação é a mesma, é importante que a empresa que for fabrica-lá seja certificada e que faça de acordo com as normas. Isso é uma garantia para que não haja acidentes com farpas, por exemplo.

Piso

Quando se faz um projeto que usa um brinquedo desse porte, é importante pensar no tipo de piso que será utilizado. As crianças podem ter quedas que ultrapassam um metro de altura e caso isso aconteça, é importante que o piso amorteça.

Uma dica de piso que damos, é o piso ossinho. O piso ossinho tem basicamente dois tipos: um que pode ser colado no contra piso e outro que faz um assentamento no que chamamos de cama de areia.

Como aplicar?

Quando a escolha é colar o piso, é necessário alguns cuidados. O piso ossinho normalmente é colado com uma cola de contato. Se a base estiver úmida na hora da colocação, ele vai descolar com o tempo. É preciso que a empresa que vá fazer essa colocação traga um aparelho para medir a umidade, já que a olho nu ás vezes não conseguimos enxergar.

O outro tipo, assentado na cama de areia pode ser colocado em um lugar que não tenha contra piso ou laje, como por exemplo em em uma área que tem terra ou que seja jardinada.

É bom relembrar que esse tipo de piso apenas impede que a criança se machuque gravemente.

Quer saber mais sobre o projeto que fizemos de um pátio externo? Acesse nosso canal. Lá você encontrará mais vídeos sobre esse e outros projetos!

 

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O risco da falta de acessibilidade na sua escola

A falta de acessibilidade pode causar uma série de problemas para a sua escola. Investir na inclusão é necessário e pode trazer uma série de benefícios.

Muita gente acha que são somente palavras da moda, mas a verdade é que são muito mais do que isso. A falta de acessibilidade pode fechar a sua escola.

Ter uma escola inclusiva e que atende às normas de acessibilidade é contribuir para que todas as pessoas tenham direito às mesmas oportunidades de educação e conhecimento.E em uma escola isso é tarefa básica.

A adaptação das  instalações das escolas NBR 9050/2015 nem sempre é simples. Muitas vezes implica em gastos importantes e que não são planejados pelos gestores.

Algumas escolas ocupam prédios alugados e os proprietários raramente aceitam acordos de carência para que as obras necessárias sejam viabilizadas. Por outro lado existem escolas em prédios antigos, sem espaço suficiente para a instalação de rampas, a colocação de elevadores implica em alterações estruturais complicadas e onerosas.

Talvez a acessibilidade, para todos, seja o maior desafio a ser enfrentado. Mas precisa ser encarada com seriedade e urgência. Ainda mais por escolas: estas tem o dever de incluir qualquer aluno sem descriminação. O que muitos gestores não sabem é o grande risco que a falta de acessibilidade pode gerar na sua escola. Falamos aqui de dois tipos de risco: o de acidentes e o de processos judiciais.

Vamos falar primeiro dos possíveis acidentes

Uma escola que não oferece a estrutura adequada para o atendimento de TODOS sem qualquer distinção está colocando em risco a integridade física de pessoas portadoras de deficiência que frequentem a instituição.

Separamos algumas situações reais como exemplos desta situação:

  • Calçadas quebradas, sem sinalização e com pisos escorregadios. São uma armadilhas para quem não enxerga muito bem, tem mais idade ou tem alguma dificuldade de locomoção e são verdadeiras arapucas.
  • A ausência de rampas ou elevadores implica na necessidade de carregar alunos pelas escadas. Nem precisamos dizer o quanto isso é perigoso e degradante
  • Portas com menos de 80 cm de largura impedem a entrada de cadeiras de rodas e novamente alunos precisam passar pelo constrangimento (e pelo risco) de serem carregados.
  • Rampas com inclinações incorretas acarretam em quedas e impossibilitam a circulação de cadeirantes sem o auxílio de outras pessoas
  • Banheiros sem as barras de apoio e sem pisos antiderrapantes também podem gerar acidentes graves.

Como podemos ver, o risco da falta de acessibilidade na sua escola pode atingir muito mais pessoas do que você imagina. Causa danos morais, por não incluir à todos como deveria e ainda pode gerar lesões graves. Certamente pode ocasionar processos e ações judiciais em que a instituição tem pouquíssimas chances de ganhar.

E chegamos aqui ao segundo ponto deste post: a possibilidade de sofrer uma ação judicial por conta da falta de acessibilidade na sua escola.

Recentemente passamos a atender uma escola aqui em São Paulo que sofreu uma ação movida por um pai. Ele havia se mudado e visitou várias escolas da região para encontrar uma que oferecesse instalações que pudessem atender ao seu filho. Não encontrou uma única escola.

Ele então acionou o Ministério Público e denunciou vários estabelecimentos do bairro (não só escolas) pelo não cumprimento da NBR 9050/2015. Esta denúncia gerou uma ação que atingiu a escola da nossa cliente. O não cumprimento da legislação implicaria numa multa diária de R$6.000,00 (seis mil reais) até o cumprimento de todas as exigências e na cassação do alvará da escola.

A gestora levou um susto com a ação. Mas conseguiu negociar os prazos e assim foi possível fazer as adaptações necessárias. Entretanto, todo este processo foi extremamente desgastante para a escola. Também teve um custo financeiro muito alto que poderia ter sido facilmente evitado com planejamento prévio.

Evitar este tipo de problema é possível com o estabelecimento de uma programação de obras que inclua todas as adaptações necessárias pra o cumprimento da norma.

O que fazer?

O primeiro passo é fazer um levantamento de todos os pontos que precisam ser adaptados. Na escola, são identificados todos os pontos que levariam ao não cumprimento da NBR 9050/2015 ou causariam algum tipo de situação desconfortável para pessoas com algum tipo de deficiência.

Depois é feito um projeto para que estas adaptações saiam do papel. Nesse momento, projetamos as adaptações de forma a economizar o máximo de espaço e dinheiro possível, sem desrespeitar a norma. Planejamos as melhores mudanças para a escola baseado nas necessidades dos alunos e do gestor.

A partir disso é possível traçar uma estimativa de orçamentos e prazos para a execução das obras.

Com este plano em mãos fica mais fácil preparar o caixa da instituição para as intervenções. Também fica mais viável a realização de um cronograma de obras que não atrapalhe o período letivo.

A primeira vista tudo isto parece muito complicado, porém o mais importante é entender que estas são mudanças primordiais e quem não as fizer vai ficar para trás.

O auxílio de um profissional é fundamental. Pode fazer toda a diferença entre gastar uma fortuna em obras dispensáveis ou aplicar o dinheiro em construções eficientes e que insiram a sua escola no mundo da educação inclusiva.

Para realizar uma obra de acessibilidade em sua escola, contate o Ateliê Urbano! Possuímos uma vasta experiência na área de reformas inclusivas em escolas. Estaremos mais que felizes em te ajudar à resolver suas pendências.

Nosso e-mail é atelieurbano@atelieurbano.com.br

Até a próxima!