brinquedão

Como escolher os brinquedos para o playground externo?

Crianças tem muita energia e não é atoa que estão o tempo todo atrás de brinquedos e brincadeiras! Se em casa elas adoram esse momento, na escola não é diferente.

Além de fazer parte do lazer, é nítida a importância das brincadeiras no aprendizado e no desenvolvimento cognitivo, motor e social da criança. Tornando essenciais as escolhas dos brinquedos usados em Playgrounds. Pensando em te ajudar na missão de montar um local divertido, seguro e educativo, separamos algumas dicas nesse post 🙂

Qual material escolher?

Em primeiro lugar, o parquinho em área externa é ideal para que as crianças se divirtam e gastem bem o seu tempo e energia. Porém, para construir um playground ao ar livre, é necessário prestar atenção a alguns detalhes. Em outras palavras, para garantir segurança e bem-estar para as crianças.

Madeira, plástico, ferro… as opções são muitas! Mas, por se tratar de uma área exposta a mudanças climáticas, a escolha do material, bem como a faixa etário dos alunos, é algo bem importante.

Brinquedos de plástico

Os brinquedos de plástico costumam ser bem ergonômicos, coloridos e lúdicos, assim, perfeito para as crianças brincarem. Além disso, apresenta menores riscos de acidente, visto que não tem farpas, lascas e não enferrujam. Por isso, no caso de uma área externa com cobertura, os brinquedos de plástico são os ideais, pois absorvem muito calor.

brinquedão

Brinquedão

Brinquedos de madeira

Já para as áreas que ficam totalmente ao ar livre, os brinquedos de madeira garantem segurança e resistência. Do mesmo modo que a madeira ajuda a melhorar a vida útil do parquinho, pode também ser um brinquedo que as crianças se “arriscam” mais e testam a coordenação motora.

patio externo

Parquinho com área verde e brinquedos de madeira

brinquedos de madeira

Playground com brinquedos de madeira

Brinquedos metálicos

Contudo, e embora seja o tipo de brinquedo mais resistente e duradouro, os brinquedos metálicos não são aconselháveis para o uso das crianças menores, costumam ser indicados para crianças a partir dos 10 anos, pois é um material que esquenta, pode ficar escorregadio quando molha e podem enferrujar.

Além disso, é importante ressaltar que brinquedos com esse material (principalmente quando localizados no litoral) precisa estar com a manutenção em dia, para evitar oxidações e danos que podem causar acidentes.

Segurança

Por isso, através do brincar, ela desenvolve elementos fundamentais na formação da personalidade. Visto que, experimenta situações, organiza suas emoções, processa informações e constrói autonomia. Por se tratar de um local para crianças, a segurança é um dos pontos mais importantes ao montar um playground.

Além de se atentar aos quesitos mais óbvios como material e faixa etária, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) também possui alguns requisitos para ajudar a prevenir problemas. Alguns deles, são:

  • calcular a distância entre os brinquedos;
  • programar manutenção periódica;
  • estabelecer regras de uso;
  • cuidar do acabamento;
  • fazer vistoria dos equipamentos;
  • deixar um responsável supervisionando as atividades;
  • instalar o piso adequado.

Adotar medidas preventivas é essencial para evitar a ocorrência de acidentes causados por negligência na manutenção ou por outros motivos que podem responsabilizar a escola criminalmente.

Ademais, É fundamental que o playground seja atrativo para as crianças. Assim, as cores, o formato, a área livre e o que há em volta também precisam encantar os pequenos.

 

arquitetura

4 soluções de arquitetura que auxiliam no aprendizado

Quando falamos de um projeto para instituição educacional, precisamos pensar em soluções de arquitetura para auxiliar no processo de aprendizagem. Por isso, os projetos precisam ser direcionados, principalmente, pelo lado funcional aliado ao estético.

Pensando nisso, preparamos 4 fatores que diminuem o aprendizado em sala de aula e poderiam ser resolvidos com simples soluções de arquitetura.

1- Conforto ambiental

Começando pelo conforto ambiental, ele consiste em não somente priorizar a estética, mas também, proporcionar boas condições ambientais para que todos possam realizar suas atividades. Nele, englobamos o conforto acústico, térmico e lumínico do espaço.

O conforto acústico diz respeito aos sons externos (que podem adentrar o ambiente escolar) e a reverberação do som no próprio ambiente. Já o térmico, diz respeito ao calor ou frio excessivos que podem atrapalhar o aprendizado e desempenho dos alunos. E, por último, mas não menos importante, o lumínico, que diz que todas as instituições devem ter boa iluminação tanto natural como artificial e na quantidade adequada.

soluções de arquitetura que auxiliam no aprendizado

Brises utilizados na fachada

Os brises são um exemplo de solução lumínica e térmica; Nesse caso da imagem, por exemplo, eles podem ser fixos ou articulados. Isso porque nas áreas de sala de aula ou salas administrativas, os articulados permitem a regulagem para entrar mais ou menos luz. Já os fixos, ficam em áreas de quadra, por exemplo, pois não precisam ser regulados com frequência.

Desenvolver soluções para o conforto ambiental da instituição é um processo bastante relevante, já que cada vez mais os pais procuram escolas que pensem nos alunos, que se colocam a disposição e oferecem o melhor que uma instituição de educação tem para oferecer.

Você pode ler mais sobre conforto ambiental no nosso post: O que é Conforto Ambiental e qual sua importância na educação.

2- Mobiliário

Pensar no mobiliário adequado significa levar alguns pontos em consideração na sua escolha final. Os principais  são: a faixa etária dos alunos, a proposta pedagógica da escola e o orçamento disponível. A partir disso, é possível escolher os móveis que atenderão todas as necessidades dos gestores sem prejudicar o desempenho em sala de aula.

arquitetura

Refeitório infantil

Contudo, investir em um mobiliário adequado, garante mais foco e realização das atividades propostas em sala. Como neste refeitório, onde as mesas dos alunos do infantil tem a altura adequada para que as crianças tenham liberdade ao se sentar e realizar as refeições; e ainda os banquinhos de berçário com uma altura elevada, para que as professoras tenham facilidade no auxílio da alimentação dos bebês. 

3- Aplicação de materiais

Já quando pensamos na escolha de acabamentos, luminárias, artigos de decoração e até mesmo definição da marcenaria, todos tem bastante influência na maneira como os alunos se percebem no espaço. Porém, quando o uso desses elementos é inadequado, acidentes podem acontecer, como um escorregão devido a um piso inadequado, distrações com iluminação muito estourada ou uso de cores muito fortes, são exemplos desses acidentes.

soluções

Sala Maker com piso adequado e acabamento arredondado da arquibancada

4- Layout do ambiente

A posição dos móveis e objetos na sala de aula também podem afetar no aprendizado. Um exemplo, é a altura e o local que a lousa será aplicada no espaço. Nesse caso, é preciso analisar a finalidade e a faixa etária que ocupar essa sala de aula.

Todavia, as mesas e cadeiras também precisam estar bem posicionadas para que os alunos tenham fácil acesso a elas e consigam assistir às aulas sem nenhuma dificuldade.

Sala de aula Ensino Médio

Além disso, é preciso conciliar os aspectos técnicos construtivos com a proposta pedagógica da escola e a finalidade das modificações. O sucesso do aprendizado depende de diversos fatores. Entre eles estão: a vontade e possibilidade de investimento do gestor, a disponibilidade do local e uma boa equipe para realizar um projeto profissional. Tudo isso faz parte da construção de um ambiente que ajudará no futuro de crianças e adolescentes 🙂

Jardim de Infância EcoKid Kindergarten - Vietnã

Arquitetura e pedagogia: 3 metodologias de ensino diferentes

A arquitetura e a pedagogia, quando aliados, contribuem diretamente para o aprendizado e para o desenvolvimento social e pessoal dos alunos. Metodologias desenvolvidas fora do tradicional, valorizam muito mais a individualidade, a formação lúdica e a criatividade da criança. 

Uma das maiores preocupações dos pais é com a educação de seus filhos. Por isso, eles buscam as melhores escolas para confiar o aprendizado dessas crianças e adolescentes, de modo a ter a certeza de que não haverá problemas nesse processo e de que os educadores mais qualificados participarão de cada etapa. Portanto, um dos quesitos que podem fazer a diferença no momento da escolha é a metodologia de ensino.

Pensando nisso, separamos 3 metodologias de ensino diferentes da tradicional que estão ganhando cada vez mais força no Brasil.

Reggio Emilia

O método pedagógico Reggio Emilia surgiu no contexto de pós segunda guerra em uma cidadezinha pequena no norte da Itália (chamada Reggio Emilia). Com o desejo de reerguer sua história social, cultural e política, o pedagogo Loris Malaguzzi, criou essa nova metodologia. A partir dela, o objetivo principal era colocar as crianças como protagonistas de seu aprendizado com a ajuda de professores, familiares e colegas.

Com isso, o ponto principal dessa proposta é acessar as “cem linguagens” que todo ser humano tem e que a criança pode desenvolver com a união de experiências diárias, pontos de vista, uso das mãos, pensamentos e emoções, aumentando a expressividade e criatividade.

Da mesma forma que uma metodologia alternativa ajuda no desenvolvimento sensorial e criativo da criança, a arquitetura também se torna um grande aliado na execução das atividades diárias da instituição. Ainda mais quando falamos em aumentar a expressividade e criatividade da criança através da união de experiências diárias, pontos de vista, uso das mãos, pensamentos e emoções.

arquitetura e pedagogia

Cozinha infantil

pedagogia e arquitetura

Refeitório

Para refletir os principais objetivos dessa metodologia, a madeira acaba sendo o principal material utilizado no mobiliário. Já para as áreas externas, encontramos muitos aspectos de natureza, como árvores, arbustos e grama. Dessa forma, também se torna possível que atividades práticas sejam desenvolvidas ao ar livre.

Como no exemplo das imagens acima, temos um refeitório infantil onde as crianças podem ter aulas de culinária e fazer suas refeições de maneira integrada com a área externa. Dessa forma, a arquitetura ajuda a reforçar a filosofia da instituição e promove a conexão dos alunos com o espaço e o aprendizado

Metodologia Pikler

Focada nos 3 primeiros anos da criança, a metodologia pikler foi desenvolvida pela pediatra Emmi Pikler. Assim como na metodologia montessoriana (temos um post aqui falando sobre o método montessori e waldorf  também), ele se baseia no respeito à individualidade e liberdade da criança. Além disso, esse modelo possui dois princípios fundamentais: segurança afetiva e motricidade livre.

Enquanto a segurança afetiva significa que o adulto respeita a individualidade da criança, reconhecendo que ela já é uma pessoa com suas próprias expectativas e necessidades; a motricidade livre é quando, em um ambiente adequado, a criança está livre para explorar objetos e descobrir possibilidades, de modo autônomo e tranquilo, desenvolvendo sozinho suas habilidades corporais. Neste caso, o adulto só interfere para garantir a segurança do bebê.

Jardim de Infância EcoKid Kindergarten – Vietnã

Construtivismo

E, por último, temos o Construtivismo, que chegou no Brasil na década de 80 e que parte do princípio de que o conhecimento é construído, e não adquirido. Ele acaba tendo uma estrutura mais complexa. Ou seja, ele utiliza duas bases em sua estrutura, uma científica e uma filosófica.

Contanto, na abordagem filosófica, ele segue com 2 conceitos no processo de ensino e aprendizagem: racionalismo e empirismo. Já na  científica, o construtivismo busca compreender como o conhecimento é construído.

O construtivismo defende a ideia de que a escola deve ser dividida em ciclos, e não em séries (anos) como é na metodologia tradicional. Devido a isso, esse método conta com poucos alunos em sala de aula, para facilitar o acompanhamento do professor na evolução do aprendizado de cada estudante. Dessa maneira, a ajuda é mais eficaz e ele consegue intervir quando achar necessário.

Ademais, os alunos tornam-se, nessa metodologia, mais participativos e agentes ativos do processo, expondo suas opiniões e dúvidas acerca dos conteúdos abordados.

Sala de aula com mesas coletivas

Por isso, é importante acompanhar diferentes metodologias pedagógicas, para manter a sua escola sempre atualizada. Além de estar por dentro de uma educação que prioriza a individualidade dos alunos. É valorizando a diferença que se valoriza a educação!

espaço pequeno em escola

6 dicas para aproveitar pequenos espaços na escola

Reformar pequenos espaços na escola pode ser uma grande dor de cabeça. Isso porque alguns gestores não sabem como aproveitar aquele ambiente da melhor maneira. Diante disso, escolher itens que mantenham a comodidade do espaço e ainda preservem a circulação de alunos e professores pode ser um grande desafio.

Mas calma, nada está perdido. Nestes casos, é preciso planejar e pensar na praticidade e funcionalidade, que pode ser feito através de mobiliários sob medida, cores e objetos de decoração.

Bom, para não te deixar na mão, neste post vamos dar 6 dicas para aproveitar melhor os pequenos espaços da sua escola.

1- Aproveite a estrutura disponível

Muitas escolas decidem reformar ou fazer adequações anos depois da sua construção final. Por isso, o espaço disponível para a criação de novos ambientes acaba sendo menor. Nesse caso, algumas instituições optam por anexar imóveis próximos, mas a maioria tem um orçamento reduzido e preferem utilizar os espaços disponíveis na própria escola.

Uma solução é seguir a estrutura do local, pois facilita o aproveitamento do lugar e permite ter uma área de livre circulação. Um bom exemplo é colocar painéis nas paredes com iluminação e móveis embutidos. Assim, é possível unir todas as vantagens de decoração e função de maneira prática e sem lotar o ambiente.

pequenos espaços podem ser bem aproveitados

 

2- Salas multiuso

Já para a otimização do espaço, as salas multiuso são uma ótima opção. Então, ao invés de ter mais de uma sala com objetivos diferentes e ocupando mais espaço, é possível transformar tudo em um único ambiente capaz de atender a todas essas atividades.

O mobiliário sob medida é um grande aliado desse tipo de sala, pois possibilita criar ambientes diferentes no local. Assim, é possível aproveitar espaços altos que seriam geralmente ignorados e transformar em um playground divertido, como na imagem abaixo.

como aproveitar pequenos espaços na escola

Brinquedoteca

3- Mobiliário sob medida

Falando neles, os móveis planejados ajudam a aproveitar espaços geralmente inutilizados. Quando falamos de pequenos espaços na escola, comprar móveis prontos pode não ser a melhor opção, pois pode contribuir para a desorganização do espaço.

Contudo, o clássico banco com gaveta ou baú ajuda a ter espaço de armazenamento e otimiza o ambiente. Esse tipo de mobiliário possui diversas variações, podendo ser tanto arquibancadas como um palco ou um banco. Nesse caso, cada instituição escolar que irá determinar a melhor solução para suas necessidades.

como reformar pequenos espaços na escola

Sala multiuso com palco

4- Portas retráteis

Uma solução que adoramos sugerir para os gestores, são as portas retráteis. Tanto para novos locais como para reformas, elas são uma ótima solução de otimização de espaço. Do mesmo modo que ela pode ser uma divisória retrátil, ela também pode ser uma parede ou armário com rodízios, podendo modificar a sala de diversas maneiras.

pequenos espaços na escola

Parede retrátil com rodízio

Muitas vezes, as escolas precisam de espaços amplos que seriam pouco utilizados ao decorrer do ano. Com isso, o uso de mobiliários móveis ou das portas retrateis, permite que o ambiente vire multiuso e seja muito mais aproveitado pela escola. O que é ótimo para otimizar a manutenção e usar todo o espaço que ela tem disponível, durante todo o ano letivo.

5- Pense bem nas cores

As cores também são um ponto bem importante. O uso de cores mais claras em um ambiente ajuda na sensação de amplitude, enquanto as escuras passam a impressão do ambiente ser menor. Por isso, aconselhamos que as cores mais escuras fiquem para detalhes de decoração e no mobiliário.

Outra dica é usar cores similares no piso e nas paredes, pois transmite uma sensação de continuidade no ambiente. Para áreas externas, o uso de uma cobertura transparente, além de conectar as crianças com a natureza, também ajuda na sensação de amplitude e acolhimento.

pequeno espaço sensorial

Espaço sensorial

6- Área externa

Ademais, muitos gestores acreditam que uma área externa pequena não tem muito a oferecer. Porém, o que determina isso é a maneira que o espaço será aproveitado. Definitivamente é possível fazer diversas intervenções nesses espaços.

Caso se trate de um playgorund, a escolha de um brinquedão alto otimiza o espaço de brincadeiras. Já no caso de uma área de berçário, o uso de um painel sensorial — onde os brinquedos estão fixos nas paredes — também ajuda a deixar espaço livre para a circulação das crianças.

solário

Solário

A diversidade de soluções para pequenos espaços em escolas é infinita! E agora, que você conheceu todas essas dicas, já pode começar a pensar nas soluções para aplicar na sua escola.

Confira também:

Dicas para aumentar a popularidade da sua instituição

Recepção escolar: a porta de entrada da sua instituição

escola confessional santo agostinho

Como modernizar uma escola confessional?

A escola confessional é aquela vinculada ou pertencente a igrejas, ou confissões religiosas. Esse tipo de instituição baseia os seus princípios, propósitos e forma de atuação em uma religião, diferenciando-se das escolas laicas.

Para esse tipo de escola, o desenvolvimento dos sentimentos religiosos é um dos principais objetivos junto ao trabalho educacional. Dessa forma, se a escola laica constrói sua proposta baseada apenas em correntes pedagógicas, a confessional procura ter um embasamento além do pedagógico: o filosófico/teológico.

Desafios da escola confessional

O maior desafio das escolas confessionais é aliar tradição à inovação. Muitas vezes, essas instituições são estabelecidas em prédios mais austeros, antigos, com uma arquitetura mais imponente, rígida e simples. Por isso, para as escolas que querem difundir uma imagem mais moderna e tecnológica, surge um obstáculo.

Apesar de serem tradicionais e já bem conhecidas, o método de ensino vem evoluindo bastante ao que era antigamente. Não é por um colégio ser cristão, focado em uma religião que ele não se modernizou pedagogicamente. Devido a isso, muitas escolas vêm enfrentando dificuldades em mostrar para as pessoas que o ensino mudou bastante ao longo do tempo. Por isso, a arquitetura do espaço ajuda a realçar essas mudanças.

Projeto de Sala Infantil em escola confessional

Como transmitir inovação em escolas confessionais

A imponência e autoridade de prédios antigos acaba não transmitindo a inovação que essas escolas abraçaram. Ou seja, acaba espantando quem procura um ensino mais tecnológico, pois tendem a pensar que não é uma realidade daquela escola.

Diante disso, o que nós tentamos fazer quando nos deparamos com esses projetos é não omitir os valores, a tradição e os conceitos religiosos, pois é algo que as pessoas continuam procurando em uma escola. Esforçamo-nos sim, para alinhar isso com uma nova forma de ver o mundo, mais conectado, onde o aprendizado se dá de maneira muito mais fluida.

A imagem abaixo, por exemplo, é do Colégio Santo Agostinho, escola tradicional de São Paulo.

Colégio Santo Agostinho. Fonte: https://csa.osa.org.br/

Esse colégio, com mais de 80 anos de história, vinha passando por várias mudanças na proposta pedagógica. Com isso, a demolição de algumas salas e um banheiro permitiu que fosse criada uma sala maker onde os alunos podem desenvolver atividades com jogos, criação e produção de peças e os professores têm uma estrutura ideal para instigar a criatividade e o trabalho em grupo. 

Colégio Santo Agostinho

escola confessional em são paulo

Sala Maker Colégio Santo Agostinho

A arquitetura entra para fortalecer os valores e a inovação

Mudar os espaços ao longo do tempo é fundamental para qualquer escola. Os anos passam e uma estrutura que há algum tempo era bastante funcional, hoje pode não atender a todos da melhor maneira possível. Portanto, o olhar profissional pode auxiliar na modernização da sua instituição e no bom aproveitamento dos espaços.

Uma das vantagens dessas escolas confessionais é que geralmente os edifícios têm um pé-direito alto, corredores largos, janelas generosas e áreas verdes e livres. A arquitetura de base já é ótima o que deixa a reforma muito mais simples de ser feita. Uma maneira de valorizar tecnologia e inovação é através da arquitetura.

Adequação de acessibilidade em escola tradicional

Adequação de acessibilidade em escola tradicional

Todavia, a acessibilidade também é um ponto que merece atenção em escolas confessionais. Como muitas estão localizadas em prédios antigos, elas não possuem uma adaptação de acessibilidade adequada. A imagem acima, por exemplo, é de uma escola com estrutura antiga que precisava de uma rampa que a conectasse com o prédio principal.

Como resultado, ter acessos acessíveis na sua escola, também mostra inovação e a preocupação com o público que vai frequentar o espaço.

Iluminação geométrica

Ideias criativas para a biblioteca na escola

A biblioteca escolar tem como principal objetivo apoiar e fortalecer o projeto pedagógico da escola, além de ampliar o interesse dos alunos pela leitura, principalmente na fase da alfabetização. Isso, porque todas as atividades realizadas fora da sala de aula costumam estimular ainda mais os alunos, proporcionando uma ferramenta diferente ao aprendizado.

Contudo, sabemos que para ter sucesso nessa tarefa, a atividade precisa ser agradável e sem imposições. Algo para atingir esse objetivo é a construção do espaço; tanto quando falamos de conforto ambiental, infraestrutura e ergonomia quanto da estética. Com isso, todos esses elementos fazem parte do pacote para se projetar uma biblioteca escolar ideal.

Por isso, escrevemos esse post para mostrar ideias de como uma biblioteca pode ser criativa, funcional e uma grande aliada no ensino da sua instituição de educação.

A importância da biblioteca na escola

A biblioteca é um espaço de conhecimento que existe há séculos. Antigamente, a preocupação era de se criar amplos espaços de leitura organizados. Já hoje em dia, estamos inovando neste tipo de projeto. Soluções tecnológicas avançadas, ambientes imersivos e experiências multimídia são uma maneira de deixar o ensino mais interessante para os alunos.

Além da nova biblioteca ser uma ferramenta a mais no aprendizado e ajudar na alfabetização, ela também virou espaço de socialização, atividades interdisciplinares e até pequenos eventos da escola. Isso acaba contribuindo para a vida do aluno em diversas formas, além de aprimorar os seus conhecimentos.

Por isso, é importante se atentar em alguns aspectos construtivos que irão potencializar todos os benefícios que citamos acima.

Escolha do mobiliário

Bom, já tratamos bastante por aqui que o mobiliário, independente do espaço na escola, é beeem importante. A escolha do móvel precisa tornar aquele espaço atrativo para as crianças e adolescentes. Caso não seja adequado nem na altura ou na finalidade, o aprendizado do aluno naquele local pode ser prejudicado.

Com isso, uma dica ao escolher o mobiliário para a biblioteca escolar é guardar os livros em estantes em uma altura que os alunos tenham autonomia para escolher o que ler. Ou seja, a altura precisa ser adequada à faixa etária que irá utilizar esse ambiente.

Outra dica é ter espaços onde eles se sintam confortáveis, como pufes, arquibancadas, mesas e cadeiras que também sigam a altura indicada para cada faixa etária.

Biblioteca – Maple Bear Klabin

Projeto luminotécnico

Já o projeto luminotécnico, diz respeito ao conforto visual da biblioteca. Ou seja, tanto na escolha de uma iluminação natural como artificial é necessário planejamento para que não atrapalhe a leitura dos alunos.

Iluminação geométrica

Quando possível, é interessante investir em luz natural utilizando janelas amplas e em luminárias e materiais acústicos que melhorem o conforto e não atrapalhem as atividades ali realizadas. Além disso, a iluminação artificial é uma ótima maneira de deixar o local mais criativo, através de nuvens acústicas, iluminação suspensa ou embutida.

Na imagem anterior, temos um exemplo de como a iluminação pode ser usada de maneira diferenciada: uma luminária com formas geométricas intercaladas do tipo de sobrepor na laje existente. Já na imagem abaixo, desenhamos uma sanca invertida e um forro acústico com furações redondas aleatórias.

Iluminação embutida no forro

Contudo, sabemos que, quando se trata do orçamento de uma escola, nem todo gestor tem a verba necessária para um projeto abastado. Ainda assim, é possível planejar um ambiente com materiais de bom custo – benefício e reaproveitar a estrutura que já existe na escola.

Biblioteca para educação infantil

A arquitetura pode contribuir muito para o aprendizado das crianças, seja no ambiente escolar tradicional ou em espaços que às vezes são negligenciados, como a biblioteca.

Sobretudo, um projeto para biblioteca infantil deve apostar nas cores e elementos lúdicos para estimular a leitura. Nesse sentido, outro ponto de atenção é em relação à disposição dos livros, que com as estantes baixas, facilitam seu acesso.

Biblioteca escolar infantil

A imagem acima é de uma escola que faz o uso de diferentes espaços para favorecer a aprendizagem. Por isso, buscamos ressaltar essa característica através da arquitetura. Esse é um espaço para leitura, produção textual, apresentações e convívio dos alunos. Na parede, temos um painel “pegboard” para exposição de trabalhos e pendurar os materiais escolares, como lápis e canetas para desenho.

Para incorporar a natureza, escolhemos um piso de grama sintética, para que as crianças possam se sentar ao chão ou até mesmo ficarem descalças. Também colocamos trepadeiras em uma estrutura metálica fixada no teto. Isso deixa o espaço mais aconchegante e confortável! A paleta de cores, tanto das paredes como do mobiliário, segue tons claros.

Outras soluções criativas

 

Biblioteca com cabines de leitura

Esta biblioteca foi construída no subsolo de uma escola. Por isso, utilizamos bastante iluminação artificial para compensar a falta da natural. Ademais, para diminuir a reverberação e melhorar a absorção de som, criamos forros flutuantes no teto e utilizamos as cores vibrantes da escola no mobiliário.

Cabines de leitura

Ao fundo, temos essa cabine de leitura que pode servir tanto para estudos individuais como para uma leitura divertida. Aproveitamos todo o espaço que podíamos para o armazenamento da grande quantidade de livros que a instituição dispunha.

Uso de Arquibancadas

Por fim, temos essa biblioteca bastante moderna e nada tradicional! O uso de arquibancadas e as cadeiras suspensas deixam o ambiente mais descontraído, atraindo o aluno para o espaço e incentivando a leitura.

A arquitetura pode sim, conseguir estimular os alunos e auxiliar professores na realização de atividades colaborativas, buscando o desenvolvimento pessoal e intelectual.

Colégio Santa Amália Maple Bear (23)

O que é Conforto Ambiental e qual sua importância na educação.

Quando tratamos do processo de aprendizado do aluno, são muitos os fatores que influenciam a assimilação de conteúdo, um dos principais é o Conforto Ambiental. Esse não pode ser ignorado durante o desenvolvimento do projeto de uma instituição educacional.

Mas, afinal, do que se trata o Conforto Ambiental? Ele consiste em não somente priorizar a estética, mas também, proporcionar boas condições ambientais para podermos realizar nossas atividades. Nele, englobamos o conforto acústico, térmico e visual do espaço. 

Agora que sabemos com mais clareza do que se trata, vamos mostrar a sua importância na escola, bem como os erros mais comuns e possíveis melhorias.

Tipos de Conforto Ambiental

Conforto térmico

O calor ou frio excessivo pode atrapalhar o aprendizado e desempenho dos alunos por isso, devemos nos atentar com os materiais aplicados e mobiliário escolhidos, assim como na localização dos ambientes no edifício escolar.

Vale ressaltar, contudo, que atingir o conforto térmico é relativo; esse estado de satisfação depende de combinações metabólicas, psicológicas e físicas e varia de pessoa para pessoa. Assim, como arquitetos, tentamos minimizar essas variáveis e projetar espaços que priorizem tanto o usuário quanto às condições climáticas do local onde a escola está inserida.

Conforto visual ou lumínico

É fato que as instituições precisam ter uma boa iluminação natural e artificial em todos os seus ambientes.

Tanto em excesso como em pouca quantidade, a pobre qualidade lumínica pode prejudicar o aprendizado, desviando o foco dos alunos e tornando a escrita e leitura mais difíceis. Por isso, ao projetar uma sala de aula, por exemplo, sempre nos atentamos à quantidade de luz natural que adentrará o ambiente e a harmonia com a iluminação artificial. O projeto para a iluminação artificial pode ser feito de diversas maneiras; abaixo, temos 2 exemplos que incorporaram com a temática das salas.

Salas Ambiente de ciências e matemática

Sala Ambiente de linguagens

Quando pensamos na iluminação natural, precisamos considerar a posição das aberturas das janelas. Se o ambiente estiver na direção leste, por exemplo, os alunos acabam recebendo diretamente os raios solares na parte da manhã, podendo atrapalhar o desenvolvimento das atividades e a leitura da lousa. Nesses casos, utilizamos brises para barrar um pouco da iluminação direta e também pensamos a posição do mobiliário (carteiras e lousa).

Fachada com brises

No caso dessa fachada, utilizamos brises tanto articulados como fixos. Isso porque nas áreas de sala de aula ou salas administrativas, os articulados permitem a regulagem para entrar mais ou menos luz. Já os fixos, ficam em áreas de quadra, por exemplo, pois não precisam ser regulados com frequência.

Conforto acústico

Já o conforto acústico diz respeito aos sons externos (que podem adentrar o ambiente escolar) e a reverberação do som no ambiente. Quando escolhemos os materiais que serão usados nas salas de aula, precisamos avaliar a necessidade de isolamento acústico, não somente nas salas de música e teatros, mas nas de aula também.

Sala de música com isolamento acústico

Por isso, é importante analisar as atividades que serão realizadas ali. Ademais, construir a acústica adequada, faz com que o ambiente fique mais calmo, proporciona bem-estar e previne problemas de saúde relacionados à audição. Quando os edifícios não são tratados acusticamente, podem produzir reverberação sonora, dificultando a inteligibilidade e comunicação em um ambiente.

Uma sala de aula sem adequação acústica torna-se um local difícil para a produção de tarefas de professores e alunos.

Conforto ambiental e sustentabilidade

A sustentabilidade da construção e o conforto ambiental andam paralelamente: muitos gestores que investem em um edifício saudável, apostam em uma edificação mais acolhedora, com conforto e benefícios estruturais e também veem a necessidade de optar por matérias sustentáveis.

Investir em conforto é investir nos alunos

Todo projeto tem a sua particularidade e os seus desafios. Desenvolver soluções para o conforto acústico da instituição é um processo bastante relevante, já que cada vez mais os pais procuram escolas que pensem nos alunos, que se colocam a disposição e oferecem o melhor que uma instituição de educação tem para oferecer.

Contudo, faz-se necessário que todos os envolvidos com o projeto estejam com seus objetivos alinhados, além de ter um controle de orçamento e cronograma. Mais ainda, é preciso conciliar os aspectos técnicos construtivos com a proposta pedagógica da escola e a finalidade das modificações. Em alguns casos, por exemplo, brises serão desenhados nas janelas; em outros, novos pontos de luz serão acrescentados. Tudo depende do programa de necessidades da instituição.

Área externa com arquibancada

Quais as vantagens do Paisagismo na escola?

Um projeto de paisagismo na escola consegue, não somente, melhorar o aspecto visual da instituição, mas proporcionar conforto, acolhimento e segurança. Hoje em dia, ter aspectos da natureza nas escolas se tornou papel fundamental no aprendizado dos jovens. Afinal é fato que o aprendizado ultrapassa os limites da sala de aula e se expande para as áreas externas.

Pensar em áreas verdes, vai desde a construção de uma horta à criação de espaços de convivência. Com isso, buscamos o melhor aproveitamento do potencial pedagógico de cada ambiente para criar uma relação afetuosa entre o aluno e a natureza.

Por isso, nesse post vamos falar da importância do paisagismo no aprendizado e mostrar exemplos de como você pode implantá-lo na sua escola.

Qual a importância do paisagismo nas escolas?

O paisagismo em si, está relacionado à todo tratamento nas áreas que ficam em partes externas do edifício. Podendo ser tanto a fachada da instituição, como em uma horta ou parque na área externa, por exemplo. O ambiente paisagista cumpre um papel tanto ecológico como educacional para as crianças, proporcionando benefícios através do contato direto com a natureza.

Com isso, o que vai diferenciar o projeto paisagista de cada instituição é o desejo dos gestores e a metodologia pedagógica de cada uma. Por exemplo, o SESI é uma escola que leva a sério a relação das crianças com o meio ambiente. Por isso, no projeto de área externa nós incluímos uma horta que contribui diretamente para a educação ambiental. Dessa forma, é possível construir uma consciência educacional, ecológica e cidadã desde cedo.

horta na escola

Horta em área externa

Além disso, é comprovado que viver em ambientes mais arborizados contribui para a melhoria da qualidade de vida, da respiração pulmonar e atua no desenvolvimento psicológico e social das crianças e adolescentes. E todo esse processo acontece tanto diretamente como indiretamente.

Paisagismo na fachada

Se você passa na frente de uma fachada com a pintura descascada, sem sinalização e com o jardim mal cuidado, dificilmente surgirá a curiosidade de conhecer o interior do prédio. A fachada deve encantar, despertar interesse, convidar as pessoas a entrar e conhecer o restante da sua instituição.

É aí que entra o paisagismo. O efeito de agregar plantas à estrutura das instituições é bastante positivo, pois humaniza o ambiente. A horta também é uma ótima opção para inserir na fachada. Dessa forma, você sai um pouco do óbvio do que seria o paisagismo desse espaço e ainda transforma algo que poderia ser apenas estético em funcional.

horta paisagista

Horta aplicada na fachada

Entretanto, a escolha do paisagismo precisa traduzir a alma da escola. O ambiente deve seguir a mesma ideia do restante da instituição e fazer jus a sua metodologia. Por isso, projetamos tudo de maneira que os ambientes sejam integrados entre si: ambiente, paisagem, estética, professores e alunos. Gerando uma sinergia harmoniosa entre eles. 

Área externa

O paisagismo para áreas externas é ótimo para que os alunos se sintam em um ambiente agradável tanto dentro como fora da sala de aula. Para escolas de Ensino Médio e Fundamental, por exemplo, ter uma área verde onde os alunos possam descansar entre as aulas, socializar, relaxar e se sentirem livres, faz toda a diferença no dia a dia. Além disso, ter um espaço arborizado na instituição traz conforto térmico e acústico para o local.

área de convívio com natureza na escola

Área externa de convívio

Quando o assunto é paisagismo, existem diversas maneiras de enriquecer o espaço com soluções criativas. Integrar o espaço verde com bancos, mesas ou arquibancadas, deixa os jovens mais a vontade para interagir com a natureza e entre si. Inclusive, se o espaço disponível é grande, podemos projetar tanto para ser usado como um espaço de convívio diário, como para eventos externos da escola. Nesse caso, incluir arquibancadas para que as pessoas possam sentar, é uma opção bonita e funcional para essa área.

pátio escolar com paisagismo e arquibancada

Área externa com arquibancada

Parque externo

Já quando o assunto são os pequenos, incluir vegetação nos parques ou pequenas áreas externas tem influência direta no aprendizado. Uma vez que ajuda no desenvolvimento sensorial, nas interações sociais e na descoberta das habilidades. Nesse sentido, as áreas verdes podem ser no parque inteiro, como na imagem da horta que colocamos acima, ou em lugares estratégicos, por exemplo, utilizando grama, arbustos ou paredes com jardins verticais.

parque de paisagismo na escola

Parque infantil

Dessa forma, fica claro que incluir o paisagismo no projeto da sua instituição só traz benefícios. Independente do segmento, a conexão do ser humano com a natureza é ancestral, essencial no dia a dia e deveria estar presente sempre que possível.

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Render Julio de Mesquita1

A Educação Infantil e os espaços dentro da escola

É na educação infantil que as crianças começam a desenvolver muitas das habilidades sociais e educacionais que irão acompanha-las até a vida adulta. E claro, o espaço físico tem uma forte relação no desenvolvimento e aprendizagem da criança. Entretanto, não é um trabalho que ele faz sozinho. É a combinação das interações em sala de aula, a atuação dos educadores, apoio dos pais e também do espaço físico.

Os espaços da escola de educação infantil devem ser preparados para criança, respeitando o direito de construir a sua autonomia e identidade. Visto isso, preparamos esse texto para te explicar quais os ambientes mais importantes em uma escola de educação infantil. Bem como a estrutura interna de cada espaço e o por que.

Berçário e fraldário

As turmas mais iniciais da educação infantil, tem necessidades diferentes das crianças mais velhas. Portanto, é necessário que a sua escola tenha um espaço para o berçário e um fraldário.

Berçário

A parte do berçário, abrange as crianças de 4 meses a 2 anos. É o primeiro ambiente onde a criança começará a ter noções básicas. Ou seja, é lá que se inicia a construção da personalidade dos pequenos. Além de essencial, é um espaço que deve seguir alguns cuidados ao ser projetado. Ele precisa ser seguro e educativo. Por isso, evita-se o uso de móveis pontiagudos ou que não fiquem tão seguros no chão podendo cair, o piso não pode ser escorregadio nem gelado e os brinquedos devem ser adequados para essa idade.

Fraldário

Já o fraldário, aconselhamos a ser dentro da própria sala de aula, para facilitar tanto para os educadores como para a criança. Além disso, é um espaço que não pode faltar, para manter a higiene das crianças. O espaço precisa ser limpo, com trocadores e latas de lixo facilmente dispostas à disposição das berçaristas.

educação infantil

Berçário com fraldário ao fundo

Salas de aula para educação infantil

A sala de aula é o ambiente mais comum em uma escola e, claro, nunca pode faltar. É nela que os alunos tem a maior parte do contato com o aprendizado. Sendo assim, precisamos entender que o público que irá frequentar esse espaço são crianças que precisam ter fácil e seguro acesso a mesas, cadeiras e estantes. Isso é resolvido facilmente escolhendo o mobiliário adequado e na altura correta para crianças.

Além disso, a sala de aula pode ser de várias maneiras diferentes. Pode ser uma sala multiuso com divisórias retráteis, pode ter um solário individual, pode ser uma sala maker onde as crianças usam bastante a experimentação, entre outros. Nesse caso, o gestor escolhe o que atenderá melhor a sua necessidade de acordo com a demanda pedagógica da sua escola.

sala de educação indantil

Sala de aula infantil

A sala acima é de uma unidade da Maple Bear que projetamos. Essa sala infantil ilustra exatamente o que falamos acima. Os móveis tem alturas adequadas para as crianças, o quadro começa do chão para que elas também interajam durante as atividades, o material ne estante está em altura que elas alcançam com facilidade. Além disso, a janela também está localizada em uma altura maior para manter a segurança das crianças e não distraí-las no meio da aula.

Pátio externo e interno

Já quando falamos do lazer das crianças na escola, ele é sempre atrelado ao aprendizado. Por isso, tanto os pátios como um solário, são espaços onde elas vão brincar, socializar, desenvolver habilidades sozinha e aprimorar os seus sentidos.

Pátio externo

Para pátios externos, sempre colocamos algum aspecto de natureza. Seja grama sintética ou árvores para fazer sombra. O contato das crianças com a natureza é essencial para o aprendizado. Uma ideia que adoramos para pátios de educação infantil, é colocar uma hortinha. Dessa forma, as crianças além de brincar, conseguem aprender direto com a mão na massa. Abaixo, temos o exemplo de um pátio externo super amplo e que tem o combo completo: espaço de sobra, brinquedos e muito contato com a natureza.

Pátio externo com horta

Mas, o pátio externo não precisa ser um espaço grande e com tanta natureza. Como dissemos, sempre vai depender dos desejos e necessidades do gestor. Por exemplo, o espaço pode abrigar um brinquedão pra otimizar o espaço, pode ter áreas com areia para as crianças brincarem ou um espaço com água como na imagem abaixo.

Pátio externo temático

Pátio interno

Já o pátio interno, é uma ótima opção para cidades em que há mudanças climáticas bruscas. Pois, por possuir cobertura, os alunos conseguem usufruí-lo independentemente da época do ano. E, dessa forma, o aprendizado sensorial e através do lazer delas, não é prejudicado.

Assim como o pátio externo, o pátio interno também tem as suas variações. Entretanto, o que sempre gostamos de fazer, é incluir grama artificial em alguma parte do piso. Isso permite que as crianças brinquem livremente no chão e ainda tem a alusão de que estão brincando em uma grama real.

Pátio interno

Ateliê de artes

Outro lugar importante que as vezes deixam de lado, é um ateliê para aulas de arte. Através da arte, de pinturas, desenhos ou atividades lúdicas, as crianças conseguem, desde cedo, se expressar. Além disso, é uma forma de elas aprenderam que são livres e tem autonomia para criar, pensar e desenvolver habilidades.

Com isso, quando falamos da arquitetura desse espaço, é essencial que tenha espaço de armazenamento, mesas coletivas e uma pia, para lavarem as mãos quando necessário.

Sala de artes

Refeitório

Por último, mas não menos importante: o refeitório. Hoje em dia, muitas crianças fazem quase todas as refeições na escola, o que é uma grande preocupação dos pais, e fator decisivo na escolha dos móveis e cores por parte da escola. Este é um ambiente que deve refletir a preocupação com a saúde e com a alimentação dos alunos, por isso caprichamos bastante ao fazer um projeto de refeitório escolar.

Principalmente quando se trata de um infantil, é lá que as crianças aprendem com os colegas a conhecer novos alimentos, a compartilhar suas refeições, a se servir e conquistar sua autonomia. Adoramos fazer projetos de refeitórios dos mais diversos, pois cada ambiente é um universo diferente, tanto em relação ao tipo de escola (se é berçário, infantil, fundamental ou médio) como a identidade da mesma. E é muito legal poder entrar no universo da cada cliente e poder tornar real o seu desejo, sempre com muito planejamento, dedicação e criatividade!

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As vantagens de uma quadra escolar bem projetada

A presença de uma quadra escolar é fundamental para ter aulas de educação física e estimular os alunos a praticarem um esporte. Isso traz diversos benefícios como a prevenção da obesidade infantil, diminuição de problemas sociais e psicológicos no comportamento infantil, melhora do aprendizado em sala de aula e o desenvolvimento habilidades sociais.

O espaço físico da quadra pode ser utilizado para apresentações dos alunos e de datas comemorativas, atividades dinâmicas, exposições para feiras, e, até mesmo, cerimônias de encerramento do ano letivo. Ou seja, além de possibilitar a atividade física – que já traz diversos benefícios para os alunos -, a quadra escolar também vira um espaço multiuso para a escola.

Nesse post, vamos mostrar as vantagens da quadra escolar. Além de mostrar como um projeto faz toda a diferença.

Quadra escolar coberta ou descoberta?

Vocês já devem ter percebido que algumas escolas possuem quadras com cobertura e outras descobertas. Afinal, há uma melhor opção? Na verdade, tudo depende das expectativas e necessidades do gestor. Por isso, deve-se levar em consideração, a direção pedagógica de cada instituição educacional.

Quadra escolar descoberta

A quadra descoberta é bastante interessante, pois além de conectar as crianças ao exterior, é excelente para unir os diversos ambientes da escola. Além disso, como na imagem acima, contribuindo, para o conforto ambiental. 

Já a quadra coberta, possibilita que a escola utilize o espaço para diversas atividades. Sem correr o risco de serem interrompidas por temperaturas extremas, que possam atrapalhar os alunos.

Portanto, precisamos pensar no conforto acústico quando tratamos das quadras com cobertura. Já imaginou o barulho de chuva forte no meio de uma partida ou evento na escola? Desagradável, não é mesmo? No entanto, há um material bastante empregado que ajuda a minimizar esses sons externos: a telha metálica do tipo sanduíche. Os gestores, juntamente com a equipe de arquitetos, também podem pensar em um desenho de telhado menos tradicional, que possa aumentar a quantidade de iluminação e ventilação naturais. O shed, como no projeto de cobertura da quadra abaixo, ilustra essa tecnologia.

quadra escolar

Quadra com modelo de telhado que permite ventilação e iluminação naturais

Estrutura interna da quadra escolar

Um dos principais elementos que compõem a estrutura interna em uma quadra é a arquibancada. Pois, é muito útil tanto durante as aulas de educação física, quanto durante nos eventos que a escola possa recepcionar.

Além disso, o material do piso é outro ponto importante ao projetar uma quadra. Para a educação infantil, o ideal é que o piso seja emborrachado, para garantir conforto e segurança. Já para as quadras utilizadas pelos mais velhos, temos pinturas com tintas para piso ou do tipo epoxi, funcionais para bases em concreto. O piso modular é uma boa opção para quadras descobertas, pois ele possui a capacidade de drenar a água em caso de chuva e não escorrega.

No entanto, para o acabamento nas paredes, aconselhamos a aplicação de placas cerâmicas, pois possuem maior durabilidade e facilidade no momento da limpeza, já que há muito impacto de bolas e movimentação de alunos nessas áreas.

Diferentes tipos da quadra escolar

Existem várias maneiras de aproveitar o espaço da quadra. 

Então, se você é um gestor que procura fazer uma quadra mais moderna, diferente e com uma estrutura adequada, podemos pendurar cordas e tecidos para aulas de circo ou atividades dinâmicas. 

No projeto abaixo, por exemplo, desenhamos um palco ao fundo, permitindo que apresentações sejam feitas ali. Já a iluminação, é específica para esse espaço, sendo feita por refletores cênicos. Para isso, faz-se necessário escolher equipamentos removíveis, para que você possa mudar o layout da quadra sempre que precisar.

quadra escolar

Exemplo de quadra escolar com palco ao fundo

Implantar a quadra na cobertura é outra ideia interessante para as instituições que possuem pouco espaço em seu pavimento térreo. Isso permite ter mais áreas para atividades com os alunos. Aqui, tamanho não é documento: mesmo em espaços menores, a função é a mesma. 

exemplo quadra na escola

Quadra localizada na cobertura do colégio

Gostou da nossa conversa? Esperamos que tenha ficado claro as vantagens de ter uma quadra escolar bem projetada! E se quiser ajuda para projetar a sua quadra escolar, entre em contato com a gente.